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Valdemir Gomes

Na...

Na...

Retina do tempo, recomeço...
Vida, como um rio, segue... “Curso!”
Às vezes, necessário refazer... Percurso!
Têm coisas, realmente, não... “Preço!”
Nada de aceitar tarjas, adereços...
Tudo na lida, seguindo... “Avante!”
A realidade, dinâmica... “Mutante!”
Determinados comportamentos... “Irritam!”
Nem sempre estamos bonitos na fita...
Para reconectar, tem que ser... “Perseverante!”


À medida que o ano, escorre...
Nas curvas do futuro... Esperança!
Aproxima-se o marco final da lambança...
Trabalhador padecendo, ninguém... “Socorre!”
De sandice desfaçatez, tomando porre...
Nada de resolutividade, apenas... “Bravatas!”
País, com isso, marcha ré... “Engata!”
Porém, quanta desculpas, saindo... Tangente!”
Metamorfose, pobre reduzido à indigente...
Ao cidadão, curral, buçal... “Chibata!”


Temos que continuar acreditando...
Amanhã, poderá ser melhor... Diferente!
Haveremos extirpar esse joio... “Semente!”
Nada de ficar estático... “Esperando!”
Sem projetos, à base de decretos... “Improvisando!”
Isto é fato, verídico, destoante... Irrefutável!”
Não simples crítica, sendo assim... Inaceitável!”
Cansamos do famoso, puxa, enrola... “Estica!”
Parece água, barulho, escorrendo na bica...
Felizmente, esse mal, pelo voto... “Curável!”


Assistimos, conchavos, acordos, bastidores...
Esse despautério, nem chá de... “Boldo!”
Estamos na berlinda, eles protegidos... “Toldo!” 
Numa explicita, deprimente, inversão... “Valores!”
Está sobrando, parasitas, traidores...
Reitero: “Estamos de olho, ligados... “Atentos!”
Basta de hipnose, tarja na... “Jumento!”
Assim, trem descarrila... “Desanda!”
Todos interferem, não sabemos quem manda...
Orçamento Secreto, acordos... “Pagamentos!”

Poema: Valdemir Gomes dos Santos 25/06/2022

 

 

 

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