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Valdemir Gomes

Nada...

Nada...

Pode ser mais inocente, belo...
Do que um sorriso... Criança!
Representando o futuro... Esperança!
Assim, cristo disse, batendo... “Martelo!”
Aos líderes mundiais, imploro, apelo...
Não podemos aceitar desmandos... “Calados!”
Continuando o povo, refém... Aloprado!
Desconhecedor da liturgia... “Cargo!”
Legisladores, por favor, embargo...
Segundo Sílvio Brito: “Tá tudo... Errado!”


Estamos à beira da falência...
Do poço, chegamos... “Fundo!”
Diria, vergonha, diante... Mundo!
Realente, aflorando... Incompetência!
Chega! Têm limites, paciência...
Sua arrogância, metendo... “Medo!”
Para governar, equilíbrio, sensatez... Segredo!
Não se faz farofa, sem... “Farinha!”
Apenas, bravatas, cocoricó, galinha...
  Ufa! Em vinte dois, voltará... “Dedos!”


Tem político semelhante, sarampo...
Tragédia, porém, só uma... “Vez!”
Deselegante, julgando humano pela tez...
Trabalhadores perderam emprego... “Trampo!”
Obstáculos do caminho, supero... “Rampo!”
O deveras otimista, ninguém... “Detém!”
Momentaneamente, estamos... “Reféns!”
Sem conhecimento, gerencia... “Decreto!”
Para atrair aliados, orçamento, secreto...
Salário do povo, não sobe... “Vintém!”


Felizmente, toda turbulência, passa...
Realmente, esse, cabra... “Bisonho!
Sua especialidade, sepultar... “Sonhos!”
Exagerando no fermento, contamina... “Massa!”
Insalubre, qual resíduo de cana... “Vinhaça!”
Mas, em vinte e dois, daremos... “Jeito!”
Para vala do esquecimento... “Sujeito!”
Não cairemos mais em... “Arapuca!”
Gritos, bravatas, atitudes, malucas...
Ignorando as regras... “Antigo... Aceito!”

Poema: Valdemir Gomes dos Santos 04/12/2021
 

 

 

 

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