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Valdemir Gomes

Não...

Não...

Podemos perder o entusiasmo, esperança...
Sempre acreditando, num... “Diferente!”
Chega de aplaudir políticos, somente...
Cuja a especialidade... “Lambança!”
Temos que pensar no futuro... “Criança!”
Investindo, propondo, outros... “Projetos!”
Com disposição, encarando... “Desafetos!”
Até por quê: “Somos produtos... Maio!”
Cansamos de escapismos, rodeios...
Estaremos privilegiando o justo... “Correto!”


Uma dose de inspiração, sensatez...
Com ousadia, prevalecendo... “Amor!”
Tendo como sinal de alerta, sensor...
Agora, é chegada nossa oportunidade... “Vez!”
Demonstraremos a humildade... “Cortez!”
Uma overdose de humildade... “Carinho!”
No momento oportuno, refazendo... “Caminho!”
Chega de a falta de respeito... “Arrogância!”
À medida do possível, elegância...
Para proteger a rosa, imponente... “Espinho!”


Compreender a escolha coletiva...
Explicação: “Consultaremos... Ciência!”
Que escraviza o cidadão... “Carência!”
Muitas vezes, agimos como barco... “Deriva!”
Nada além, de tropa da comitiva...
Somos comandados por velhos... “Ditadores!”
Trocando o sufrágio por migalhas... “Favores!”
Daí viramos do sistema, reféns... “Pelegos!”
Aos poderosos pedimos, arrego...
Por eles, implementada, política... “Horrores!”


 Percebemos na retina do olhar...
Alguns se achando... “Poderosos!”
Infelizmente, acordos, escabrosos...
Ao ponto de nossos sonhos... “Trolhar!”
“Quem sai na chuva, para se... Molhar!”
Como contribuintes, estamos... “Atentos!”
Queremos influenciar, participar... “Evento!”
Cansamos do faz de conta... “Paliativo!”
Realmente, nada é permanente, definitivo...
A lida é feia de pitorescos... “Momentos!”

Poema: Valdemir Gomes dos Santos 30/11/20/2024.

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