Numa...
Bela manhã ensolarada...
Saí, caminhada... Ecológica!
De maneira, cautelosa, metódica...
Encarei mais essa... Parada!
Seguindo, uma fétida... Estrada!
Animais, mortos... Dilacerados!
Por veículos... Esmagados!
Envolto, aves... Rapina!
Têm coisas, não combinam...
Meio ambiente... “Dilapidado!”
As espécies vitimadas...
Inofensivos tamanduás... Capivaras!
Desrespeito, a nada... Compara!
Fauna ficando... Desequilibrada!
Algumas viaturas... Destroçadas!
Em decorrência do... “Sinistro!”
Acabrunhado, triste... “Registro!”
Humano insensato... “Rude!”
Temos que rever atitudes...
Com a palavra do meio... “Ministro!”
É preciso mudar... “Regras!”
Aos desatentos, infratores...Punição!
Só assim, aprenderá... “Lição!”
Compõem a natureza... “Alegra!”
Pois, cada animal, integra...
Está faltando respeito à... “Vida!”
É urgente, encontrarmos... “Saída!”
Estancar de vez, essa... “Sangria!”
Alguns deixam, órfãs, crias...
Talvez, leis mais rígidas... “Medida!”
Cidades sendo invadidas...
Animais sem rumo... “Desalentados!”
Ao ver parceiro(a), esmagado...
Futuras gerações, espécies... “Comprometidas!”
Muitas vezes, a prisões... “Submetidas!”
Tem seu comportamento... “Mudado!”
Fica violento, agressivo... “Desesperado!”
No popular, perdendo... “Identidade!”
Inadmissível, tamanha maldade...
Instintos, selvagens, primitivos... “Adulterados!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 14/01/2021