O...
Que esperar do futuro...
Onde gestor governa, sem... Plano!
Sociedade, água... “Cano!”
Diante de bravateiro... Perjuro!
Ao invés de pontes... Muros!
A cada dia, nova... Lambança!
Indiferente, COVID 19... Avança!
Engana, enrola, nada... “Vacina!”
Problema sério, disparou... “Bina!”
Sem música, contribuinte... “Dança!”
Sem auxílio, sem amparo...
Panela do pobre... “Vazia!”
Nos lares, choradeira... “Gritaria!”
Porém, a quem pedir... Arrego?
Enclausurados no poder... “Morcegos!”
A cada dia, samba... “Atravessa!”
Nada além, engodo... “Promessa!”
Os olhos da criança, perderam... “Brilho!”
Prioridade explícita, blindar... “Filho!”
“Misera, desgraça... Trepeça!”
Verdadeira torre... “Babel!”
Tem gente morrendo à míngua...
Não se fala, mesma... “Língua!”
“A vaca foi para o brejo... Beleléu!”
Excesso, incompetência, merece... “Troféu!”
Toque de recolher em todo Estado...
Às vinte e duas... “Tudo fechado!”
Proibido transitar pelas... “Ruas!”
As cidades, tristes, nuas...
Cidadão em casa... “Enclausurado!”
No comércio, bancos... “Filas!”
Consumidores, haja... “Paciência!”
Grupo de risco, prioridade... “Preferência!”
Solução retida, pasta... “Axilas!”
Desespero invade, periferia... “Vilas!”
Executivo, insensível... “Indiferente!”
Continua, arrogante... “Prepotente!”
Não inspira, nenhuma... “Confiança!”
Segue, violência, insegurança...
Como demonstra, ser... “Incompetente!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 20/01/2021