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Valdemir Gomes

Quando...

Quando...

Chegar minha vez...
Irei contente para... Fila!
Alguns, seu veneno... Destila!
Sendo deselegante, não...Cortez!
Nesta vida, todos... Freguês!
Portanto, sejamos... Educados!
Respeitando quem está ao lado...
Nada de nervoso... Arrogante!
A cada minuto, instante...
Com calma, o jogo... “Jogado!”


Mesmo vindo à conta gotas...
A fila, devagar... Andando!
Grupo prioritário... Vacinando!
Chega de balela... Lorotas!
Surgem malandros... “Idiotas!”
Forçando a barra, furando... Fila!
Infelizmente, trem... Descarrila!
A rotina, perde... Bonde!
Atrás do cargo, esconde...
As regras, ignoram... “Mutila!”

Mantenha-se sempre atento...
Cobrando, exigindo... Direito.
Saiba, o antigo aceito...
Aplica-se a qualquer... Momento!
Sem ser, deselegante... Truculento!
Agindo com discrição... Firmeza! 
O binômio, força... Beleza!
São como irmãos... Siamês!
Na dúvida, conte até três...
Mas, se necessário, vire... Mesa!

 

A inversão de prioridades...
Provocando repúdio... Aflição!
Que o eleitor tenha aprendido... Lição!
Voto, procuração... Dignidade!
Aqueles que querem poder por vaidade...
Esbravejando na mesa... “Soco!”
Apresentando, maquiagem... “Reboco!”
Atravessando, samba... “Rito!”
Tentando ganhar no grito...
Próximo pleito, daremos... “Troco!”

Poema: Valdemir Gomes dos Santos 25/02/2021

 

 

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