Ser...
Da massa social, fermento...
Realmente, uma ousada... “Missão!”
Propor ao coletivo, diferente, lição...
Podemos ser rotulados... “Truculentos!”
Uns chegam a comentar: “Muito, atrevimento...”
Mas, esses rótulos, não... “Assusta!”
Quem a liberdade, aprecia... “Degusta!”
Jamais, aceitarão prontos... “Pacotes!”
Mesmo que isso provoque, pinote...
Pelo visto, a ambição, enorme... “Robusta!”
Mas, os eleitos já fazendo planos...
Querendo espaço, aos seus... “Arrumação!”
Em torno do chefe, fazem procissão...
Vamos conversar com... “Fulano!”
Os meus projetos para ele, explano...
Minhas propostas serão... “Acatadas!”
Aos adversários, agora... “Chibatadas!”
Quem pensa diferente a gente... “Persegue!”
Há muitos despreparados, nada delegue...
Queremos que a situação... “Desidratada!”
Mas, pelo que vimos nada muda...
Os mesmos, infelizmente... “Reconduzidos!”
Cansamos de tanto imbróglio, alaridos...
Caiu, bate a poeira, levante, sacuda...
Muitos deles deveriam está... “Papuda!”
Mas, para esses, sempre... “Jeitinho!”
Dinheiro público, tomando... “Caminho!”
Apesar dos pesares, a gente... “Insiste!”
Não nos intimidam, dedos em riste...
Para proteger a rosa, sentinela... “Espinhos!”
Continuamos investindo no diferente...
Vamos exigir que o proposto... “Prática!”
Sempre privilegiando a matemática...
Até por quê: “Somos deveras... Coerentes!”
Assim, à luta: “Seguindo em frente...”
Sem essa, de tanta fuga... “Escapismo!”
Um basta, no faz de conta... “Cinismo!”
Aos problemas, queremos... “Resolutividade!”
Não admitimos: “Vaidade de vaidade...”
Na realidade: “Passos largos... Abismo!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 14/10/2024.
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