Têm...
Amigos subitamente, indo embora...
De maneira, repentina... Precoce!
Misturando mistério... Agridoce!
Deixando-nos antes da... Hora!
Preocupação, saudade... Apavora!
Assim, rotina, sai do prumo...
Família desnorteada, perde... Rumo!
Na retina, lembranças, bons... Momentos!
Faltando palavras, argumentos...
Grande Arquiteto, fé... “Insumo!”
Discernimento, equilíbrio... Reflexão!
Necessário rever, postura...
Morte abrupta, rompimento... Fissura!
Num instante, desfeita... Conexão!
De forma repentina... Desconexão!
Triste realidade, pandemia... Avança!
Gestor, nada, além, bravata... Lambança!
Nossas referências, partindo... Embora!
Os que ficam, perguntam e agora?
Uma multidão de órfãs... “Crianças!”
Está tanto quanto repetitivo...
Registrar grafar, comentar... Tema!
Trabalhador, sem emprego... Dilema!
Preocupação, perda de renda... Motivo!
Justificativas, sem nexo, tudo... “Relativo!”
Brasil, barco sem... “À deriva!”
Governante ao invés... “Foge esquiva!”
Fake news, saindo... Tangente!
Demonstração inequívoca, incompetente...
A esse fujão, condução... “Coercitiva!”
Palavras de bastidores... Negociatas!
Em reuniões secretas, prosa... Muda!
Contra mau olhado, ramo... “Arruda!”
Cansamos de posturas vis... “Primata!”
Ao povo, cabresto, curral... “Chibata!”
Realmente desconhece atribuições... “Ofício!”
Exaltação ao perjuro, aflorando... “Vício!”
Sociedade desalentada, quiçá... Sonha!
Aos contribuintes, chacota, vergonha...
Afinal, a gestão, quanto terá... “Início?”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 22/07/2021
Voltar ao topo