Todo...
Dia, um novo aumento...
Está ficando pesada... Bagagem!
Mas, gestor culpando... Estiagem!
Ao povo, grotesco... Momento!
Diante de esfarrapados argumentos...
Energia, em vigor, faixa... Vermelha!
Sem dúvidas, mais um tapa... Orelhas!
Quanto aos ínfimos, salários... Congelados!
Este é o preço do voto, errado...
Sabugo: “Limpa, coça... Pentelha!”
Tudo isso, eu já sabia...
Caíram, não por falta... Aviso!
Gesto Arminha, sarcástico... Sorriso!
Agora, não resolve... Estripulia!
Diria, Marta... “Relaxa, goza, sorria!”
Para desviar, autoriza... “Copa América!”
Atitude, insana, vil... “Estérica!”
Clara, finalidade, desviar... Foco!
O gado, apoiando, in loco...
Que se dane, relação... “Cadavérica!”
Onde fica, o tal bom... Senso?
Para o lixo atribuições... Cargo!
Os restos, óbvio, sabor... “Amargo!”
Sempre grafarei o que... “Penso!”
Dele, currículo, nocivo... Extenso!
Tudo fazendo, em defesa... Prole!
Sociedade, todo dia, sapo... “Engole!”
Jornalista, Boris... “Isso é um vergonha!”
Pobre nem dorme, quiçá, sonha...
Da sanfona, rasgaram... “Fole!”
Mais uma, de goela abaixo...
Perdeu autoestima, esperança... Couro!
Boiada, refugando curral... Estouro!
Na realidade, transbordou... “Tacho!”
Um pé de banana, não... “Dois cachos!”
Depois da colheita, sugiro... “Corta!”
Arrombou a fechadura... “Porta!”
Estamos diante de um caso... Sinistro!
Nada muda, trocando, ministro...
Jamais produzirá ovos, galinha... “Morta!”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 13/06/2021
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