Vou...
Traçar uma outra... Rota!
Mantendo postura... Respeito!
Têm coisas que não aceito...
Tratamento desdém... Chacota!
Do eleitor, corrupção... Brota!
Desrespeito, não alto... Estima!
Vendendo voto, quebra... Rima!
Do eleito, acabou... Compromisso!
Acho barbárie, desserviço...
Quantos bandidos, por... Cima!
Nada que esteja... Péssimo!
Que não possa piorar...
Tivemos chance de... Aprimorar!
Porém, tragédia... Acréscimo!
Quanto ao nível... Baixíssimo!
Como leito do rio... Entupido!
Ruas, com chuvas têm... Descido!
Grande encontro... Rotatória!
Postura vil, vexatória...
Assistimos, triste... Aludido!
Felizmente, fiz minha... Parte!
Diante de o insólito... Momento!
Cauteloso, observador... Atento!
Evito, guerra... Bacamarte!
Meu planeta, terra, não... Marte!
Abomino, detesto... Falcatruas!
Alguns no poder... Perpetua!
Como farinha, todos... “Saco!”
Ruas, enxurrada, buracos...
Eleitor, promíscuo, culpa... Sua!
Agora, assisto de camarote...
Reprise, filme... “Choradeira!”
À venda, dignidade... “Brincadeira!”
Continuará, vazio... “Pote!”
Iludidos, por falsos... “Coiotes!”
Logomarca, quatro... “Cantos!’
Para alguns, venerado... “Santo!”
Armação, bela... “Arapuca!”
Meteu, mão na cumbuca...
Receita, mistério, vale... “Quanto?”
Poema: Valdemir Gomes dos Santos 26/11/2020.