A Prefeitura de Corumbá adiou o Carnaval de rua do município. Agora, a festa está prevista para ocorrer no período de 21 a 24 de abril. Caso a Saúde aponte necessidade, a data de realização poderá ser novamente alterada. O anúncio aconteceu durante reunião na Prefeitura no início da tarde de ontem (14).
“Temos um compromisso em garantir a saúde da nossa população. Ouvimos o nosso Comitê de Saúde, que nos apresentou dados sobre o comportamento da covid-19 em Corumbá, suas variantes e também da influenza H3N2. O Comitê do Prosseguir, do Governo do Estado, deixou a decisão para os municípios. Como prefeito, tenho essa autonomia, o Comitê de Saúde nos mostrou que ainda não há segurança e tranquilidade necessária para realização do carnaval agora em fevereiro. Convoquei a Liesco, a Liblocc, a nossa Fundação da Cultura para esta reunião, juntamente com o secretário de Saúde, Rogério Leite, por videoconferência, e nossa secretária- adjunta de saúde, Mariluce Leão. Decidimos que vamos adiar o Carnaval para o período de 21 a 24 de abril. Mas, é uma pré-data, se tiver que adiar de novo, nós o faremos. O Festival de Pesca foi adiado também”, explicou o prefeito Marcelo Iunes.
O prefeito destacou que o Executivo Municipal prima pela segurança da saúde da população corumbaense e frisou que também se mantem atento à importância do evento para a economia de Corumbá. “O carnaval é um investimento no município, é a maior festa popular do Centro-Oeste brasileiro. Sabemos da importância da geração de emprego, geração de renda e o fomento para a nossa economia. Gera em torno de R$ 15 milhões em sete, oito dias e gera em média 5 mil empregos, de forma direta e indireta. Movimenta todos os setores da nossa economia. Estamos adiando porque nossa maior preocupação é, e sempre vai ser, a saúde de todos os corumbaenses”, ressaltou Iunes.
O fato de o carnaval de Corumbá ser um evento extremamente popular, com participação maciça do público, dificulta a efetiva fiscalização das medidas de biossegurança. “O Carnaval no Rio de Janeiro e São Paulo tem o sambódromo, que é um espaço fechado. Dessa forma, têm chance maior de cumprir protocolos de biossegurança. Nossa festa é popular e aberta, o que justifica a dificuldade para a fiscalização”, pontuou o chefe do Executivo corumbaense.