Atualmente, quatro focos de incêndio permanecem ativos
Força-tarefa uniu combate no Pantanal / Fernando Donasci/ MMA
No 120º dia de operações da Operação Pantanal 2024, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) continua a enfrentar um desafio na luta contra os incêndios florestais que assolam o Estado. Desde o início da operação, equipes têm trabalhado incessantemente para proteger os biomas do Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica.
Conforme relatório divulgado, na terça-feira (30), a situação no Pantanal sul-mato-grossense permanece crítica devido às condições climáticas adversas. A temperatura amena de 24°C e rajadas de vento de até 24 km/h, combinadas com a umidade relativa do ar de apenas 30%, têm criado um cenário ideal para a propagação dos incêndios. A ausência de chuvas agrava ainda mais a situação, exigindo uma resposta rápida e eficaz das equipes de combate.
Os esforços de combate aos incêndios são complexos e envolvem desde a detecção precoce até a contenção efetiva dos focos. Tecnologias avançadas, como satélites e torres de monitoramento, são essenciais para identificar os focos de calor antes que se espalhem descontroladamente. A coordenação entre diferentes equipes e a mobilização adequada de recursos são cruciais para lidar com os desafios impostos pelas condições climáticas e topográficas variáveis.
Atualmente, quatro focos de incêndio permanecem ativos. Um deles está localizado nas proximidades da fazenda Tupaceretã e outro próximo à fazenda Santa Sofia, ambos na região da Nhecolândia. Outros dois focos foram detectados nas imediações de Rio Verde e na divisa entre Bolívia e Mato Grosso do Sul. As equipes de combate continuam mobilizadas para controlar e conter esses incêndios.
Na região da Nhecolândia, seis bombeiros de Mato Grosso do Sul, juntamente com seis de Goiás, enfrentam um grande foco de incêndio. Em torno da fazenda Santa Sofia, dez bombeiros sul-mato-grossenses, sete do Paraná e um da Força Nacional trabalham para controlar as chamas. O acesso difícil às áreas afetadas tem intensificado os esforços para extinguir os incêndios.
Além dessas áreas, a cidade de Corumbá e seus arredores, assim como Campo Grande, enfrentam novos focos de incêndio. Em Rio Verde, uma equipe foi prontamente mobilizada para lidar com novos focos próximos à fazenda Rio Negro. O foco próximo à divisa com a Bolívia é monitorado para evitar que as chamas atinjam regiões ribeirinhas e reservas ambientais.
A atuação dos bombeiros se estende também ao monitoramento constante de áreas com potencial risco, como o Forte Coimbra e o Porto Murtinho. A vigilância contínua é fundamental para prevenir o reacendimento de incêndios e garantir que a situação permaneça sob controle.
Com uma força-tarefa composta por 107 bombeiros do CBMMS, além de 34 militares da Força Nacional, 20 da LIGABOM e 233 agentes do IBAMA, ICMBio e PrevFogo, as operações são suportadas por uma frota robusta, incluindo 23 aeronaves e diversos veículos especializados.
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