'Minha nossa, vocês são incríveis', disse o cantor
Cantor Michel Teló / Divulgação
O show do cantor Michel Teló, realizado na noite da última quinta-feira, no Palco Integração do Festival América do Sul Pantanal, contou com um total de 10 mil pessoas, em Corumbá.
Michel fez uma releitura de seu grande sucesso, a coletânea Bem Sertanejo, em duas horas de total entrega com o público, numa viagem pela história da música raiz sertaneja, reproduzindo a trilha sonora da vida de todos que gostam do gênero.
“Sou cria de Mato Grosso do Sul, gosto de música raiz, fui criado no bailão e gosto de sanfona e viola”, disse o Sul-mato-grossense de coração.
“Minha nossa, vocês são incríveis”, repetia o artista, a cada manifestação dos fãs.
Teló disse que se sentiu horando, ao participar do festival e voltar a terra onde cresceu.
“É um evento muito especial para a nossa cultura, sinto-me honrado e feliz de ser convidado e compartilhar esse momento”, disse, em entrevista nos camarins. “Me considero sul-mato-grossense, sou defensor do sertanejo raiz.”
Ele estava acompanhado dos pais, Seu Aldo e Dona Nina. Michel recebeu convidados que conhecera pouco antes, como a violeira corumbaense Ivi Rondon, de apenas 17 anos. Nos camarins, onde se encontrou com o governador Reinaldo Azambuja e sua esposa Fátima, entre outros convidados, o cantor estava ligado no que rolava no palco antecedendo a sua entrada. “Quero salva de palmas para essa Orquestra de Câmara do Pantanal, foi emocionante”, pediu.
A orquestra a que se referia era um grupo de jovens do Moinho Cultural Sul-Americano, que já se apresentara até em Dubai, regida pelo maestro Eduardo Martinelli. Depois de “Menino da Porteira” e “Ai se eu te Pego”, o cantor voltou a sacudir o povão com “Chico Mineiro” e “Moreninha Linda”, homenageando Tonico e Tinoco, lembrando dos tempos do Grupo Tradição e dos shows no Barracão de Zinco e Muro Quebrado, em Corumbá.
“Foram músicas que marcaram o início de minha carreira solo”, comentou, para novamente mexer a plateia com a dançante “Fugidinha”. Para não negar seu lado “sul-mato-grossense” incluiu no repertório o hino “Chalana”, composta por Mário Zan na beira do Rio Paraguai. “Foi uma das primeiras guarânias e está completando 70 anos”, lembrou. “Essa música foi inspirada aqui, o que demonstra o quão esse Pantanal é especial, me orgulho de viver aqui”, confessa.
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