Preço da cesta sobe 1,55% na capital sul-mato-grossense, enquanto 22 cidades registram queda no mês
Cesta básica contabiliza produtos mais consumidos / Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em setembro, entre as 27 capitais brasileiras avaliadas, 22 registraram queda no valor da cesta de alimentos básicos, enquanto apenas cinco apresentaram elevação. Destaca-se Campo Grande, com aumento de 1,55%, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Dieese e pela Conab nesta quarta-feira (8).
As maiores diminuições no conjunto da cesta em setembro ocorreram em Fortaleza (–6,31%), Palmas (–5,91%), Rio Branco (–3,16%), São Luís (–3,15%) e Teresina (–2,63%). Já além de Campo Grande, outras capitais que registraram elevação foram Curitiba (0,38%), Vitória (0,21%), Porto Alegre (0,04%) e Macapá (0,03%).
Em termos absolutos, São Paulo segue com a cesta mais cara do país (R$ 842,26), seguida por Porto Alegre (R$ 811,44), Florianópolis (R$ 811,07) e Rio de Janeiro (R$ 799,22). Nas capitais das regiões Norte e Nordeste, os menores valores foram observados em Aracaju (R$ 552,65), Maceió (R$ 593,17), Salvador (R$ 601,74) e Natal (R$ 610,27).
A comparação entre setembro de 2025 e o mesmo mês em 2024 revela que, nas 17 capitais avaliadas nos dois períodos, houve alta de preços em todas, com variação que vai de 3,87% em Belém até 15,06% em Recife. No acumulado de janeiro a setembro de 2025, dessas 17 cidades, 12 registraram aumento no valor da cesta, enquanto cinco apresentaram queda. As maiores elevações ocorreram em Recife (4,69%), Porto Alegre (3,54%) e Salvador (3,06%). Já as quedas mais expressivas foram em Brasília (–3,15%) e Goiânia (–3%).
Com base no valor da cesta mais cara (São Paulo), o Dieese estimou que, em setembro, o salário mínimo ideal para atender as necessidades de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.075,83, ou 4,66 vezes o mínimo vigente de R$ 1.518. Em 2024, o valor estimado para o mínimo necessário em setembro havia sido R$ 6.657,55, equivalente a 4,71 vezes o piso nacional da época.
Entre os produtos específicos, o tomate sofreu quedas em 26 das 27 capitais, com destaque para Palmas (–47,61%), enquanto em Campo Grande houve recuo de 3,32%. Já o arroz tipo agulhinha teve redução de preço em 25 capitais, com exceção de Vitória, onde houve alta de 1,29%. No caso da carne bovina de primeira, houve elevação em 16 capitais, com destaque para Vitória (4,57%), e queda em outras 11 cidades. O café em pó registrou queda em 14 capitais e alta em 13, sendo que Campo Grande foi uma das que apresentou aumento expressivo, de 4,32%.
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