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Economia

Dólar ultrapassa R$ 2,40 nesta segunda e BC intervém

Moeda norte-americana encerrou o pregão de sexta a R$ 2,396, maior patamar desde março de 2009

Mercado de câmbio segue tendência de alta / Divulgação

O dólar abriu em alta de 0,3380% na manhã desta segunda-feira, superando o patamar de 2,40 reais na venda. Após a cotação atingir a máxima de 2,410 reais, o Banco Central anunciou um leilão com oferta nova de até 2 bilhões de dólares - ou 40 mil contratos de swap cambial (equivalente à venda de dólar no mercado futuro). Com essa operação, o dólar à vista chegou a cair -0,22%, negociado a 2,3906 reais. Às 14h (horário de Brasília), a divisa norte-americana subia 0,4300%, cotada a 2,4063 na venda.
A moeda norte-americana vem registrando forte alta por causa do pessimismo do mercado em relação à economia brasileira e ante a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) coloque fim à sua política mensal de estímulos econômicos.
Para tentar impulsionar a economia dos EUA, o Fed injeta, mensalmente, 85 bilhões de dólares na economia do país por meio da compra de ativos financeiros. A medida altera o mercado de câmbio local e também dos demais países, principalmente dos emergentes, como o Brasil. Ao despejar tamanha quantia de dinheiro na economia, a moeda norte-americana tende a se desvalorizar. O movimento contrário, contudo, faz com que o dólar suba frente às principais divisas.
Na sexta, o dólar encerrou o pregão a 2,396 reais, maior patamar desde 3 de março de 2009. A moeda norte-americana disparava à medida que os investidores aproveitavam a alta global da moeda dos Estados Unidos para pressionar o Banco Central a atuar com mais intensidade nos mercados. No acumulado da semana, a valorização foi de 5,3% - a maior alta semanal desde novembro de 2011.
Para tentar combater a alta da divisa norte-americana, o BC vem atuando repetidamente no mercado de câmbio, por meio de leilões de swap cambial. Contudo, tais medidas não têm conseguido conter a escalada da moeda no país. Analistas do mercado têm destacado que a autoridade monetária não conseguirá reverter a tendência de alta sem atuar no mercado à vista. Na quinta-feira, no entanto, o BC afirmou em comunicado que "continuará com sua política de intervenções pontuais no mercado futuro de câmbio", declaração que foi interpretada por investidores como um sinal de que, por enquanto, o BC não pretende vender dólares no mercado à vista.
Bolsa ? Após encerrar a semana passada acumulando oito pregões seguidos de valorização, igualando a melhor sequência desde janeiro de 2012, a BM&FBovespa abriu o pregão desta segunda-feira devolvendo parte desses ganhos recentes. Por volta das 10h41, o Índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,64%, aos 51.210 pontos. Contudo, o movimento de queda foi revertido e a Bolsa passou a subir no início da tarde. Às 14h, o Ibovespa avançava 0,54%, aos 51.816 pontos.
Os investidores tiram proveito do ritmo lento dos mercados internacionais, que estão em compasso de espera pela ata da reunião de julho do Fed. As atenções internas também estão voltadas ao dólar. (com Estadão Conteúdo)

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