Saul Schramm
Apostando em um portfólio de investimentos cada vez mais naturais, ações integradas de desenvolvimento e sustentabilidade, Mato Grosso do Sul vive um ciclo econômico de maturidade. A afirmação foi feita pelo secretário-adjunto da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette, durante palestra especial na terça-feira (18) no Café com Negócios, que deu início à sua temporada 2025, no Bosque Expo, em Campo Grande.
Com o tema "O Futuro em Movimento", o evento foi realizado no formato Talks e trouxe uma programação estratégica para empresários sobre o desenvolvimento econômico e as oportunidades de negócios para Mato Grosso do Sul.
Para apresentar o "tal do MS" e suas inúmeras oportunidades de negócios que se descortinam, Falcette trouxe dados do Estado mostrando sua força na economia e o reconhecimento nacional. Além disso, discorreu sobre as políticas públicas para atração de empresas, perspectivas de investimentos, programas de incentivos, projetos de logística, Rota Bioceânica e os desafios do futuro.
Durante sua apresentação, Falcette salientou que o Estado conseguiu criar um ambiente positivo para negócios, aliando desenvolvimento e sustentabilidade, tendo um dos biomas mais preservados do mundo.
"A economia é feita de ciclos, e a gente olha sempre para a atividade econômica e percebe que está vivendo um ciclo muito importante, que diferente dos ciclos econômicos do passado, não é mais extrativista. Nós passamos por um momento de maturidade da sociedade que entende que ela tem que, no escopo daquilo que está disposta a produzir e gerar de riqueza, precisa olhar para outras coisas que não se sejam somente à produção", destacou.
Por isso ele reforça que as ações que o Governo realiza, permitem que as empresas sejam competitivas e tenham rentabilidade.
"Nosso conjunto de ativos naturais é muito rico. E como todo ativo, precisa de manutenção, de cuidado, porque senão ele deprecia a ponto de perder valor. Por isso temos que entender que, de alguma forma, quando dizemos que a agenda do carbono tem a discussão de repartição de benefícios, isso é um conceito legal. Mas é isso, como é que a gente vai, de agora em diante, dentro do nosso portfólio de investimentos, retornar algo para esse ativo natural também. Não só para a exploração dele. Então, é uma mudança de mentalidade, o mundo inteiro está passando por isso, mas eu acho que a gente aprendeu essa lição", complementou.
Outro fator de competitividade muito importante do Estado, segundo Falcette, é a logística. "O MS antigamente parecia um lugar no canto do Brasil. E quando a gente pega um Google e tira um Zoom, a gente vê que esse lugar no canto do Brasil, é na verdade, o centro da América do Sul", frisou.
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