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Basquete brasileiro busca um novo feito depois de 20 anos

Às vésperas de completar 20 anos de sua última façanha, a seleção masculina inicia hoje a busca por outro feito: voltar ao mapa olímpico do basquete. O time brasileiro estréia no Pré-Olímpico de Las Vegas, contra o Canadá, em busca de uma vaga nos Jogos de Pequim-2008.


Foi também nos EUA, no Pan de Indianápolis, no dia 23 de agosto de 1987, que o Brasil surpreendeu o mundo ao impor aos inventores do basquete sua primeira derrota em casa em uma competição oficial.


Comandada por Oscar e Marcel na quadra, a seleção brasileira terminou o primeiro tempo em desvantagem de 14 pontos. Mesmo assim, virou o duelo no final para 120 a 115.


No time derrotado, futuras estrelas da NBA, como David Robinson e Danny Manning.


"Foi o ápice da minha carreira. Aquela vitória foi épica, entrou para a história. O jogo me ensinou que qualquer coisa é possível", rememora Marcel.


O revés em casa abriu profunda crise na seleção dos EUA, que ficou fora da final olímpica em Seul-88. Foi o estopim para a liberação de atletas da NBA nos Jogos de Barcelona-92.


Vinte anos depois, a seleção brasileira vive momento bem diverso. O time busca, inicialmente, retornar à Olimpíada, algo que não alcança desde os Jogos de Atlanta, em 1996.


Não bastasse isso, em sua última participação em um Mundial, no Japão, em 2006, não passou do 17º lugar, sua pior posição na história do torneio.


Em Las Vegas, o time nacional chega credenciado pelo ouro no Pan do Rio, no mês passado, e pelo título da Copa Tuto Marchand, no sábado. No torneio, disputado em San Juan, o Brasil enfrentou Argentina, Canadá e Porto Rico, rivais diretos pela vaga olímpica.


"A conquista desse título foi importante para mostrar que estamos no caminho certo. Vamos continuar fazendo nosso jogo coletivo para conseguir a classificação para a Olimpíada", prega o ala-armador Marcelinho, eleito o melhor jogador da Copa Tuto Marchand.


Para isso, o Brasil terá o armador Leandrinho, eleito o melhor reserva da última temporada da NBA. O grupo também conta com volta do pivô Nenê, que não atuava pelo Brasil desde o Pré-Olímpico-03.


O país somou ao grupo outro atleta da NBA, o ala Marquinhos, do New Orleans, além de Tiago Splitter, escolhido pelo San Antonio no último "draft" da liga. O pivô, que tem contrato com o Tau Vitória (ESP), só deve se transferir para a liga americana daqui a dois anos.


"Temos chances reais de classificar o Brasil. Mas precisamos provar nossa força jogando bem", diz o técnico Lula.


Em compensação, a equipe não terá Anderson Varejão e Baby, que ainda negociam contratos na NBA. Sem novo compromisso, não há como definir o valor do seguro a ser pago pela confederação brasileira, inviabilizando a liberação dos pivôs.


Mesmo com os desfalques, a seleção é considerada uma das maiores candidatas a uma vaga olímpica (duas estão em jogo em Las Vegas) até pelos rivais. "Os favoritos, sem dúvida, são EUA e Brasil, que estão com times completos", diz o armador Carlos Delfino, da Argentina.


"Esse time é o melhor que o Brasil montou nos últimos anos", acrescenta o técnico Manolo Cintrón, de Porto Rico.


NA TV - Brasil x Canadá, Bandsports, ESPN Brasil e Sportv 2, ao vivo, às 21h30

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