Há exatos 35 anos, em 10 de setembro de 1972, começava a história brasileira na Fórmula 1. Foi neste dia, num domingo no Circuito de Monza, na Itália, que Emerson Fittipaldi, com a mítica Lótus negra, conquistava o primeiro título mundial da carreira na principal categoria do automobilismo brasileiro, aos 25 anos, o mais jovem até então. A vitória deste paulistano abriu caminho para que surgissem campeões como Ayrton Senna e Nelson Piquet, entre outros, nas décadas seguintes.
A conquista de Fittipaldi não foi nada fácil, mesmo tendo sido garantida com duas corridas de antecedência. Seu grande rival foi Jackie Stewart, então bicampeão do mundo, que pilotava na Tyrrel. "Ele era o Schumacher da época. Todo mundo tentava ganhar dele para ganhar uma corrida", conta o brasileiro, em entrevista ao documentário Bicampeão na F-1.
Considerado um piloto bastante inteligente, Fittipaldi coroava o trabalho que começara três anos antes na categoria, onde chegou após muita persistência e dificuldades, pois não tinha dinheiro e mal sabia falar inglês quando desembarcou na Europa no fim da década de 60. O carro mesmo era muito diferente do que é atualmente: "O carro inteiro era um tanque de gasolina. A gente sentava dentro disso. Para fazê-lo, eram quatro meses, o carro era todo artesanal. Uma verdadeira obra de arte. Parecia um caixão, mas era maravilhoso", reforça, no filme O Fabuloso Fittipaldi, de 1973.
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