A torcida palmeirense voltou a ter um ídolo estrangeiro. Mais do que isso, o chileno Jorge Luis Valdivia Toro, de 23 anos, pode ser apontado como o primeiro estrangeiro a virar ídolo com a camisa 10 alviverde.
Para isso, o meio campista, que trocou o Colo-Colo pelo clube paulista em julho de 2006, apresenta como principal virtude uma característica essencialmente brasileira: o drible. Segundo o Datafolha, Valdivia é quem mais explora esse fundamento no Campeonato Brasileiro.
"Acho que tenho um estilo de jogo parecido [com o brasileiro], de partir para cima, gostar de driblar. Esse é meu jeito. Muitas pessoas brincam que eu tenho um jeito de brasileiro dentro de campo", afirmou o jogador.
Para o técnico Caio Júnior, Valdivia pode ser considerado um dos principais nomes da atual edição do Nacional. "Ele é capaz de levar o torcedor ao estádio, o que é raro hoje em dia. Quem o vê em campo fica alegre, porque ele tenta fazer coisas diferentes, busca o drible...", opinou o comandante palmeirense.
Fora de campo, o chileno também incorporou o estilo de alguns craques brasileiros. Na verdade, já o trouxe do Chile, onde recebeu o apelido de 'el mago'. Como alguns astros do futebol pentacampeão, tem um pé atrás com a imprensa, a ponto de aceitar conceder a entrevista exclusiva ao Pelé.Net somente por e-mail.
"Só fico triste e chateado quando saem publicadas mentiras. Não acho certo isso. A imprensa precisa saber se comportar dentro daquilo que escreve. Se bem que, aqui no Brasil, não tive problemas quanto a isso", considerou o atleta, que estudou Jornalismo durante seis meses no Chile e freqüentemente reclama da postura dos jornalistas de seu país.
No mês de julho, durante a Copa América, o camisa 10 foi acusado pela imprensa chilena de aparecer, juntamente com mais cinco atletas, bêbado na concentração depois de sair na 'noite venezuelana'. Negou a farra e cogitou nunca mais defender o seu país, já que a Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP) o suspendeu pelas próximas 20 partidas oficiais da seleção.
Em São Paulo, mora com a sua esposa e tornou-se pai há exatos dez dias. "Nas horas vagas, tenho ficado mais com minha esposa. Sou uma pessoa caseira, gosto de assistir a programas esportivos e filmes. Não tenho muito tempo para sair por aqui. Também gosto muito de ler as notícias de Internet, tanto do Brasil quanto do Chile".
Recentemente, brincou com os jornalistas em entrevista coletiva na Academia de Futebol da Barra Funda ao dizer que no Brasil não pode ir para "balada" como fazia no país andino. "Vocês iriam atrás de mim", afirmou sorrindo.
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