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Dodô é absolvido no STJD e pode voltar a jogar no domingo

O atacante Dodô, do Botafogo, foi absolvido ontem pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da acusação de doping, pela qual havia sido condenado em primeira instância a 120 dias de suspensão, em 24 de julho. Dodô esteve no tribunal, no centro do Rio, para o novo julgamento. E depois de quatro horas saiu aliviado do plenário. Ele já poderá ser escalado domingo, contra o Paraná, em Curitiba, pelo Campeonato Brasileiro.


"Eu sempre tive absoluta certeza de que não era culpado. Estava sendo julgado por uma coisa que não fiz. Nem consegui pensar nesses dias em voltar a jogar. Eu só queria ser absolvido", declarou, emocionado, ao lado da mulher, Tatiana, e do presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas.


Dodô foi flagrado no exame antidoping após o jogo em que marcou dois gols e o Botafogo venceu o Vasco por 4 a 0, em 14 de junho. No dia 9 de julho, quando a contraprova confirmou a presença no seu organismo da substância femproporex, utilizada em medicamentos para emagrecer e proibida pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o atleta recebeu suspensão preventiva de 30 dias.


A substância estaria contida em cápsulas de cafeína que os médicos do Botafogo oferecem aos atletas 45 minutos antes dos jogos do clube. A diretoria Alvinegra solicitou à USP (Universidade de São Paulo) a análise de comprimidos que deveriam ser ingeridos por Dodô. O laudo apontou a presença de femproporex em alguns deles, o que motivou uma ação do clube contra a farmácia responsável pela manipulação do medicamento. Nesta quinta, o Pleno do STJD decidiu absolver o atacante por 5 votos a 3.


Dos auditores que manifestaram apoio a Dodô, três são botafoguenses: Francisco Müssnich, José Mauro Couto de Assis e Paulo Valed Perry. Para eles, pesou o cuidado do atleta de sempre consultar os médicos dos clubes por que passou antes de se medicar. Destacaram ainda o currículo do jogador, de 33 anos, e sem nenhuma condenação expressiva na justiça esportiva.


Virgílio Val e Caio Cesar Vieira também foram favoráveis a Dodô. Os três votos que mantinham a pena de 120 dias couberam ao relator Alexandre Quadros, ao auditor Eduardo Machado e ao presidente do STJD, Rubens Approbato.

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