A notÃcia de que o pivô Nenê já passou por cirurgia para a retirada de um tumor foi um alÃvio para os integrantes da famÃlia Hilário que moram em São Carlos, no interior de São Paulo. A operação foi realizada na noite de segunda-feira, nos Estados Unidos, e, segundo os médicos, foi bem-sucedida.
"Rezamos muito por isso e, graças a Deus, daqui para frente ele só vai melhorar", disse a tia de Nenê, Marta Hilário. Segundo ela, os parentes mais próximos passaram por momentos de apreensão ao saber do problema médico do jogador que atua na NBA. "Pegou todo mundo de surpresa. Foi de repente."
Marta também contou que o irmão, Edson, responsável pelos negócios do jogador no Brasil, passou o dia providenciando a documentação necessária para que a mãe de Nenê, Carmem, possa viajar até Denver e acompanhar a recuperação do filho mais de perto.
No clube de bocha Bola 7, a ausência do pai de Nenê, José Paulo Hilário, foi muito sentida. Sem revelar os problemas do filho para os amigos, ele se afastou do convÃvio nos últimos dias.
"Mas ele sempre foi assim. Nunca se queixou nos tempos de dificuldade e também nunca falou muito depois que o filho foi morar nos Estados Unidos", contou o militar aposentado Helvécio Damin, parceiro de bocha do pai de Nenê. "Fiquei triste quando soube da notÃcia pela TV, afinal o pai dele é uma pessoa da nossa convivência", disse o policial aposentado Laurindo Scapin.
O também aposentado Wilson Dametto lembrou da adolescência modesta de Nenê. "Lembro da época na qual trabalhei com o pai dele em uma campanha polÃtica aqui na cidade. Já era alto, mas ainda era magro. Um bom menino, mas meio caladão. Mais guardava as coisas para ele do que falava pelos outros. Ele vinha buscar uma marmitex e comia com a gente. Tomara que fique bom", afirmou.