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Guga admite que 2008 será decisivo para sua carreira

Ainda sem condições físicas para jogar em alto nível, Gustavo Kuerten será apenas reserva da equipe brasileira que enfrentará a Áustria, de 21 a 23 de setembro, na cidade austríaca de Innsbruck, pela Copa Davis. Apesar de manter a esperança de voltar a ter um tênis competitivo, Guga admitiu nesta quarta-feira que o ano que vem será decisivo para a continuidade de sua carreira.


Guga participou nesta quarta do primeira dia de treinos da equipe da Davis, em São Paulo. E prometeu viajar com o grupo para a Áustria. Mas não pensa sequer em jogar nas duplas. "O time brasileiro está bem servido com Andre Sá e Marcelo Melo", justificou o tenista, ao falar da dupla do Brasil que chegou à semifinal de Wimbledon e enfrentará os austríacos.


O fato é que, depois de duas cirurgias no quadril, Guga ainda luta para voltar a jogar normalmente. Para isso, ele trabalha duro, treinando forte. E mantém a confiança, mesmo tendo completado 31 anos recentemente - fez aniversário na última segunda-feira.


De qualquer maneira, Guga reconheceu a possibilidade de pensar na aposentadoria se a recuperação não começar surtir efeito em 2008. "No ano que vem tenho que estar já sentindo essa sensação [mais confiante e confortável nos torneios], para estar competindo em alguns torneios, num nível bastante alto. Se não, provavelmente, vou realmente optar por fazer algumas outras coisas e pensar em alguma forma de planejar o final da minha carreira", revelou o tricampeão de Roland Garros e ex-número 1 do mundo, sem, no entanto, perder o otimismo. "Mas hoje a busca ainda é de prolongar este final."


Duelo
Além de André Sá e Marcelo Melo, o Brasil terá Flávio Saretta e Ricardo Mello nos jogos de simples contra a Áustria. Mas as perspectivas de classificação para a elite do tênis, o Grupo Mundial da Davis, são remotas. O confronto será fora de casa e numa quadra coberta de carpete, condições amplamente favoráveis aos austríacos, que ainda têm tenistas melhores colocados no ranking - Jurgen Melzer é o número 32, enquanto Stefan Koubek está na 54.ª posição.



O Brasil, por sua vez, vive uma crise no tênis. Nenhum atleta do País está entre os 100 melhores do mundo - Saretta é o melhor colocado, na posição 130, enquanto Ricardo Mello ocupa o 185.º lugar. Além disso, pela primeira vez em 20 anos, o Brasil não teve representantes na chave principal do US Open, realizado entre agosto e setembro, em Nova York.


Principal jogador da equipe brasileira, Saretta confessou que o confronto com a Áustria será difícil. Já o técnico Francisco Costa manteve a confiança e enfatizou a união do grupo e a experiência de seus jogadores para tentar surpreender.

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