Os veteranos Carlos Honorato, 32 anos, prata nas Olimpíadas de Sydney-2000, e Daniel Hernandes, 28, garantem que, no Mundial do Rio de Janeiro, na semana que vem, vão mostrar que estão recuperados da má-fase. Os dois são os únicos judocas da seleção brasileira no Mundial que não disputaram o Pan-Americano.
Hernandes perdeu a vaga na seletiva para João Gabriel Schlittler e segue fora de sua categoria, os pesados. No Rio, compete no absoluto, em que não há divisão de peso. "Eu fiz uma cirurgia no cotovelo no começo do ano. Achei que dava para me recuperar para a vaga, mas não deu", explica o judoca paulista.
O caso de Honorato foi pior. Em sua categoria, os médios, ele competia com uma vaga com Hugo Pessanha. O rival, porém, sofreu uma séria contusão e nem mesmo disputou o processo seletivo, formado por duas etapas do circuito mundial de judô na Europa.
Honorato, porém, foi mal nesses torneios. A comissão técnica resolveu, então, subir de peso Tiago Camilo, um dos meio-médios da equipe brasileira. "O Honorato teve quatro chances de lutar bem na Europa, para as seletivas, mas não conseguiu bons resultados. E os meio-médios estavam em uma fase muito boa", explica Luiz Shinohara, técnico do time.
Seu substituto no Pan, Camilo terminou com ouro, mas no Mundial, volta aos meio-médios, substituindo o contundido Flávio Canto. "Foi uma decisão conjunta. Eu admito que não estava tão bem. E os dois meio-médios estavam em uma fase muito boa. Mas acho que esse período serviu para que eu recuperasse o ritmo", analisa o medalhista olímpico.
A volta dos dois ao time, porém, não é preocupação para os treinadores. "No absoluto, como o Mundial é no Brasil, resolvemos prestigiar mais um atleta do país. O Daniel se recuperou bem da contusão no cotovelo e já está no mesmo nível do João Gabriel e pode representar bem o país. O Honorato está treinando muito bem e deve mostrar que se recuperou", garante Shinohara.
O restante do time é o mesmo do Pan-Americano, com destaque para o campeão mundial João Derly, que defende seu título dos meio-leves pela primeira vez. Defendem o Brasil ainda Alexandre Lee (ligeiro), Leandro Guilheiro (leve) e Luciano Correa (meio-pesado). Entre as mulheres, o time é o mesmo do Pan: Daniela Polzin (ligeiro), Érika Miranda (meio-leve), Danielle Zangrando (leve), Danielli Yuri (meio-médio), Mayra Aguiar (médio), Edinanci Silva (meio-pesado) e Priscila Marques (pesado).
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