Os centroavantes testados por Dunga não lucraram até agora na seleção com a saÃda de Ronaldo. Tudo bem diferente do que aconteceu com Kaká e Robinho, que domingo participam da estréia do Brasil nas eliminatórias contra a Colômbia, em Bogotá, para onde a equipe nacional viajou sexta-feira à noite.
Antes com média de gols marcados modestas, os dois dispararam na artilharia depois da saÃda do maior artilheiro da história das Copas, tanto que são os goleadores da era Dunga.
Enquanto Ronaldo estava na ativa na seleção, Kaká tinha média de 0,3 tento por partida. Sem o colega de Milan, sua média aumentou 53%, passando para 0,46. A de Robinho cresceu um pouco menos _50%, passando de 0,25 para 0,37.
Quase um terço dos gols marcados pelo Brasil com Dunga foi de autoria da dupla _sete de Robinho e seis de Kaká. Unida, a dupla sob o comando do atual treinador tem uma média de gols por jogo (0,83) que supera a média histórica de Ronaldo na seleção (0,64). Os dois mostram entusiasmo com o perfil de artilheiros.
"Não sou atacante de ofÃcio e não jogo fixo. É uma novidade para mim [marcar mais gols], mas não estou triste de estar fazendo tantos. Sou um dos artilheiros do Italiano e fui também na Copa dos Campeões", diz o meia-atacante Kaká.
Robinho afirma que os gols na seleção são fruto de evolução técnica. "No começo da carreira perdia muitos gols por não ter tranqüilidade para finalizar. Mas trabalhei muito nesse sentido e deu resultado. Espero continuar marcando gols e ajudando a seleção", declara ele, que, ao contrário de Kaká, não tem o mesmo faro de gol com a camisa do Real.
Apesar de terem mais espaço com a saÃda de Ronaldo, Kaká e Robinho são os maiores entusiastas do retorno do camisa 9, o que não está nos planos de Dunga, apesar do discurso de que ele pode ter nova chance se voltar a fazer gols pelo Milan.
"Quando o Ronaldo está em forma, decide qualquer jogo", afirmou Robinho, que chama Ronaldo de 'presidente'. "É um dos melhores do mundo. Sempre falo dele porque é um exemplo", declarou Kaká.
A performance deles supera, com folga, os números dos centroavantes chamados por Dunga para a estréia nas eliminatórias. Vágner Love jogou 16 partidas sob o comando do técnico e marcou duas vezes, média de 0,12. Afonso tem só um gol em sete jogos, ou 0,14 por partida.
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