O violeiro Almir Sater, 51 anos, mais uma vez declarou sua paixão pelo Pantanal e por Corumbá e elogiou a decisão do atual governo do Estado de manter, em parceria com a prefeitura, o Festival América do Sul (FAS). "Independente de questões partidárias ou de credo, independente de cada um de nós, o festival é um sucesso, está consolidado e Corumbá sintetiza toda essa latinidade", disse.
Sater, que encerrou a quarta edição do FAS na noite do dia 19, também se apresentou no segundo ano do evento. Ele conversou com os jornalistas de maneira informal antes de passar o som na tenda, no Porto Geral. Por sugestão do cantor, a entrevista, que seria na ante-sala fria do camarim, acabou acontecendo às margens do rio Paraguai, no momento mágico do entardecer no Pantanal.
"Minha relação com Corumbá vem da adolescência, quando pegava o trem em Campo Grande. Era uma viagem inspiradora", afirmou o cantor, compositor e ator. "O Festival América do Sul é a cara de Corumbá. Estamos do lado da Bolívia e do Paraguai e o rio (Paraguai) trouxe fortes influências platinas, como a mistura de raças, de ritmos. A integração foi espontânea, que se consolida agora com o festival", acrescentou.
Ser convidado para participar do festival é um orgulho e deixa Almir Sater feliz. "Espero compartilhar sempre desse momento de comunhão de tantas culturas, que sempre inspirou nossos artistas. O festival, com certeza, vai inspirar novos talentos daqui a dez anos, como eu me inspirei na geração mais velha do que eu quando comecei a compor", disse o artista sul-mato-grossense.
O retorno do violeiro a Corumbá está previsto para dezembro, para um show no Moinho Cultural Sul-Americano, do qual é padrinho e grande incentivador.
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