O projeto celebra o legado do flautista homônimo influente em MS
Martinelli e Rozalez buscam resgatar e valorizar a obra musical / Divulgação
Acontece na próxima quinta-feira (23), às 19h, no auditório da biblioteca do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), uma apresentação musical gratuita em homenagem a Patápio Silva, compositor e flautista considerado um dos precursores do choro no Brasil. O evento integra a programação da Semana do Meio Ambiente 2025 e faz parte do projeto “Patápio Silva – Primeiro Amor”, que realiza uma série de recitais em Mato Grosso do Sul.
O projeto foi aprovado pelo FIC (Fundo de Investimentos Culturais), por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). A homenagem será conduzida pelo maestro Eduardo Martinelli e pelo violista Brenner Rozalez, que juntos executarão composições do homenageado em uma celebração musical e histórica.
Embora o nome Patápio Silva seja compartilhado por uma figura política importante de Mato Grosso do Sul, nascida em 1924 e falecida em 2004, o projeto celebra o legado do flautista homônimo, nascido no Rio de Janeiro em 1880. Músico virtuoso, Patápio destacou-se como um dos primeiros a registrar o choro em disco, tendo gravado para a Casa Edison e se apresentado para o então presidente Afonso Pena, no Palácio do Catete.
Com o recital, Martinelli e Rozalez buscam resgatar e valorizar uma obra musical que ainda guarda muitos trechos desconhecidos. Quase 120 anos após a morte do compositor, parte significativa de seu repertório permanece perdida, o que torna projetos como este essenciais para a preservação da memória musical brasileira.
Além da apresentação em Campo Grande, o projeto prevê 13 recitais em diversas cidades sul-mato-grossenses, como Dourados, Ivinhema e Nova Andradina. Também estão previstas gravações de faixas inéditas e apresentações em São Paulo e Nova York, levando a música de Patápio a plateias internacionais.
Com sólida trajetória em Mato Grosso do Sul desde 2005, Eduardo Martinelli é maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande e figura constante em festivais internacionais. Já Brenner Rozalez, ex-integrante da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, retornou ao Brasil após estudar na Universidade de Tel Aviv, em Israel, devido ao agravamento do conflito na região.
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