A partir deste mês, dezenas de novos prefeitos e vereadores eleitos em Mato Grosso do Sul terão o desafio de tornar melhor a vida da população em cada um dos 79 municípios do Estado.
Não se trata de tarefa simples. Significa, na prática, iniciar um mandato e uma nova gestão em meio a uma crise sanitária e econômica sem precedentes no país. Neste cenário, será preciso encontrar novos caminhos capazes de superar restrições, alavancar novos projetos estruturantes e as vocações que vão fazer cada cidade voltar a crescer.
Mas antes mesmo de discutir planejamento e investimento para os próximos quatro anos, as novas administrações municipais têm uma questão emergencial: se prepararem para realizar uma vacinação eficaz e segura, em parceria com o estado. Neste momento, o movimento espontâneo da sociedade coloca todos nós em uma só direção: a busca pelos imunizantes.
Enquanto o programa de vacinação aguarda a liberação da Anvisa, é preciso governar com inteligência e responsabilidade, equilibrando medidas de biossegurança e condições seguras para que as atividades econômicas possam ser restabelecidas gradativamente, sem mais prejuízos às pessoas.
Em 2020, o Brasil pagou um preço alto em vidas e continua negligente nesta nova onda da doença. Agravam o cenário, os gastos obrigatórios que elevaram o endividamento da União. Sem caixa para manter a estratégia de auxílios emergenciais, as dificuldades do Governo Federal também precisam ser consideradas como parte do planejamento de governança: com um rombo fiscal de bilhões, a União terá pouco espaço nas contas para novos esforços financeiros, que foram fundamentais para as cidades, onde os dramas sociais são reais.
Vou mais além, com uma dose extra de realismo: na prática, os prefeitos terão que lidar com uma queda na arrecadação, como consequência de economias deprimidas, em função dos efeitos da pandemia, e isso exigirá muita criatividade, responsabilidade e coragem para fazer o que precisa ser feito.
O desemprego em escala e as dificuldades de sobrevivência dos mais vulneráveis, cujo ganha-pão está na informalidade, devem merecer atenção especial e serem enfrentadas em parceria com a iniciativa privada e o voluntariado da própria população menos afetada, aguçando a solidariedade que nos permeia nos momentos difíceis.
Além de assistir os mais pobres, é necessário manter o regime de alerta na saúde. Teremos que tratar os que sofreram sequelas do vírus e outras comorbidades atendidas pelo SUS, sistema agora pressionado pela demanda dos que perderam os planos assistenciais. Esse quadro desafiador vai exigir dos prefeitos mais capacidade de gestão.
Mas não podemos ser dominados pelo pessimismo. Se até o início de 2020, imaginávamos que a economia brasileira ia se abrir à retomada do crescimento, a pandemia mudou essa perspectivas. Agora, chegou a hora de recomeçar.
Em Mato Grosso do Sul, as condições são bem diferentes de grande parte dos estados brasileiros. Quando instalamos um modelo de gestão, com o intuito de tornar o estado mais eficiente e acessível aos cidadãos, nos preparamos para tempos difíceis. As reformas estruturantes realizadas e o ajuste de gastos, garantiram a solvência do estado. Esse esforço é visível neste momento de retomada: mesmo em ano de covid-19, MS é o terceiro estado que mais cresceu no País. Foram 3,3 bilhões em novos investimentos privados. 6,6 mil novas empresas abriram suas portas aqui e 11 mil empregos foram gerados nos últimos 12 meses.
Mesmo com as dificuldades do período, o Governo Reinaldo Azambuja manteve o estado cumprindo suas responsabilidades e criando condições necessárias para iniciar, no período pós-vacina, um novo e promissor ciclo de crescimento.
A partir deste ano, serão mais de 4,5 bilhões em estradas, corredores de transporte e escoamento da produção, infraestrutura nas cidades, hospitais regionais, escolas em tempo integral e projetos, alcançando as demandas de todos os municípios.
Por tudo isso, 2021 não é o momento de desesperança, nem de desânimo. Pelo contrário: será o ano da virada e que nos oferecerá a oportunidade de rever conceitos e práticas administrativas, em busca de mais eficiência e superação na adversidade.
Diminuir os impactos dessa crise exigirá foco e compromisso com a população e só será possível para aqueles que souberem trabalhar com paciência para vencer os problemas, priorizando a reconstrução da economia de cada município e oferecendo à população condições mais dignas e humanitárias de vida.
É o que todos os cidadãos esperam a partir de 2021!
A partir deste mês, dezenas de novos prefeitos e vereadores eleitos em Mato Grosso do Sul terão o desafio de tornar melhor a vida da população em cada um dos 79 municípios do Estado.
Não se trata de tarefa simples. Significa, na prática, iniciar um mandato e uma nova gestão em meio a uma crise sanitária e econômica sem precedentes no país. Neste cenário, será preciso encontrar novos caminhos capazes de superar restrições, alavancar novos projetos estruturantes e as vocações que vão fazer cada cidade voltar a crescer.
Mas antes mesmo de discutir planejamento e investimento para os próximos quatro anos, as novas administrações municipais têm uma questão emergencial: se prepararem para realizar uma vacinação eficaz e segura, em parceria com o estado. Neste momento, o movimento espontâneo da sociedade coloca todos nós em uma só direção: a busca pelos imunizantes.
Enquanto o programa de vacinação aguarda a liberação da Anvisa, é preciso governar com inteligência e responsabilidade, equilibrando medidas de biossegurança e condições seguras para que as atividades econômicas possam ser restabelecidas gradativamente, sem mais prejuízos às pessoas.
Em 2020, o Brasil pagou um preço alto em vidas e continua negligente nesta nova onda da doença. Agravam o cenário, os gastos obrigatórios que elevaram o endividamento da União. Sem caixa para manter a estratégia de auxílios emergenciais, as dificuldades do Governo Federal também precisam ser consideradas como parte do planejamento de governança: com um rombo fiscal de bilhões, a União terá pouco espaço nas contas para novos esforços financeiros, que foram fundamentais para as cidades, onde os dramas sociais são reais.
Vou mais além, com uma dose extra de realismo: na prática, os prefeitos terão que lidar com uma queda na arrecadação, como consequência de economias deprimidas, em função dos efeitos da pandemia, e isso exigirá muita criatividade, responsabilidade e coragem para fazer o que precisa ser feito.
O desemprego em escala e as dificuldades de sobrevivência dos mais vulneráveis, cujo ganha-pão está na informalidade, devem merecer atenção especial e serem enfrentadas em parceria com a iniciativa privada e o voluntariado da própria população menos afetada, aguçando a solidariedade que nos permeia nos momentos difíceis.
Além de assistir os mais pobres, é necessário manter o regime de alerta na saúde. Teremos que tratar os que sofreram sequelas do vírus e outras comorbidades atendidas pelo SUS, sistema agora pressionado pela demanda dos que perderam os planos assistenciais. Esse quadro desafiador vai exigir dos prefeitos mais capacidade de gestão.
Mas não podemos ser dominados pelo pessimismo. Se até o início de 2020, imaginávamos que a economia brasileira ia se abrir à retomada do crescimento, a pandemia mudou essa perspectivas. Agora, chegou a hora de recomeçar.
Em Mato Grosso do Sul, as condições são bem diferentes de grande parte dos estados brasileiros. Quando instalamos um modelo de gestão, com o intuito de tornar o estado mais eficiente e acessível aos cidadãos, nos preparamos para tempos difíceis. As reformas estruturantes realizadas e o ajuste de gastos, garantiram a solvência do estado. Esse esforço é visível neste momento de retomada: mesmo em ano de covid-19, MS é o terceiro estado que mais cresceu no País. Foram 3,3 bilhões em novos investimentos privados. 6,6 mil novas empresas abriram suas portas aqui e 11 mil empregos foram gerados nos últimos 12 meses.
Mesmo com as dificuldades do período, o Governo Reinaldo Azambuja manteve o estado cumprindo suas responsabilidades e criando condições necessárias para iniciar, no período pós-vacina, um novo e promissor ciclo de crescimento.
A partir deste ano, serão mais de 4,5 bilhões em estradas, corredores de transporte e escoamento da produção, infraestrutura nas cidades, hospitais regionais, escolas em tempo integral e projetos, alcançando as demandas de todos os municípios.
Por tudo isso, 2021 não é o momento de desesperança, nem de desânimo. Pelo contrário: será o ano da virada e que nos oferecerá a oportunidade de rever conceitos e práticas administrativas, em busca de mais eficiência e superação na adversidade.
Diminuir os impactos dessa crise exigirá foco e compromisso com a população e só será possível para aqueles que souberem trabalhar com paciência para vencer os problemas, priorizando a reconstrução da economia de cada município e oferecendo à população condições mais dignas e humanitárias de vida.
É o que todos os cidadãos esperam a partir de 2021!