O consumo de produtos piratas cresceu entre 2006 e 2007, apesar de a parcela da população que compra tais itens permanecer no mesmo patamar. De acordo com pesquisa da Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Rio de Janeiro), em parceria com o Instituto Ipsos, 42% dos brasileiros assumiram que compraram produtos piratas neste ano, mesmo percentual de 2006.
Para a entidade, isso significa que os consumidores desse tipo de mercadoria engrossaram a lista de compras.
Entre o ranking de produtos mais procurados por esses consumidores, o CD ainda figura no primeiro lugar, com 86% das citações, resultado igual ao do ano passado. Em seguida, assim como em 2006, vem o DVD. Só que na comparação anual houve um salto na procura por esse item de 35% para 53%. O consumo de todos os demais produtos também aumentou.
Quase todos os consumidores de produtos piratas (97%) justificou a compra pelo preço mais baixo, contra 93% do ano passado. Subiu de 4% para 6%, o percentual de pessoas que alegaram comprar o ilegal porque ele está disponível antes do original.
Entre os 58% dos entrevistados que afirmaram não ter comprado produtos piratas, os principais motivos alegados foram: qualidade ruim (48%), falta de garantia (16%) e por prejudicar o comércio formal (10%).
A pesquisa também revela que, apesar do alto consumo, os brasileiros reconhecem os malefícios da pirataria. Entre os entrevistados, 84% afirmaram que comprar produtos falsificados prejudica o fabricante ou artista; 81% que alimenta a sonegação de impostos; 80% que prejudica o comércio; 72%, que alimenta o crime organizado; 67% que causa conseqüências negativas para o consumidor e 65% que provoca o desemprego.
Policial
O indivíduo e outros envolvidos foram presos pela Polícia Civil em julho
TJMS
A 3ª Câmara Cível, por exemplo tem 180 processos em pauta
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