Jovem afirma que o pai foi sempre um espelho e não se arrepende de seguir os mesmos passos
Ronald teve tempo para avaliar o que o pai radialista fazia e se apaixonar pela profissão.
Ter em quem se espelhar é gratificante, ainda mais quando a pessoa é um membro familiar, poder seguir os passos do pai foi uma escolha, a melhor que Ronald Regis poderia ter feito. Jornalista por profissão, o rapaz teve uma para se espelhar no pai e criar amor pela profissão.
Acompanhando o pai em suas aventuras jornalísticas desde pequeno, Ronald teve tempo para avaliar o que o pai radialista fazia e se apaixonar pela profissão.
"Eu me apaixonei pelo jornalismo por conta do meu pai, e me apaixonei pelo rádio também por conta dele", conta ao Pantaneiro.
A história dele começa aos seis anos quando frequentava os estúdios da antiga Rádio Difusora na companhia do pai.
"Apreendi a admirar o trabalho de radiojornalismo desde pequeno. Meu pai é minha inspiração, uma difícil tarefa pra mim e para ele, pois os ouvintes acabam me associando a história de meu pai no rádio", comenta.
Ronald começou na crônica esportiva como o pai, repórter. Apaixonado por futebol e obcecado em transmitir as emoções direto dos gramados, toda essa emoção que ele sente pela profissão foi acompanhando o pai por longos anos fazendo o mesmo trabalho. "Eu comecei na Crônica Esportiva em 2015, transmitindo campeonato Estadual, já meu pai começou como repórter em 1992 na Rádio Independente", lembra.
Aos dez anos o rapaz lembra ter pego um gravador do pai e entrevistado o prefeito, dali ele já sabia o que queria para vida. "Sem ele saber, fui até uma obra que estava inaugurando entrevistar o prefeito da cidade, na época Felipe Orro", relembra.
Por também gostar da área jurídica, Ronald cresceu e acabou cursando direito, mas nunca se distanciou do jornalismo. Apesar de ter outra formação, o jovem atua como jornalista de redação e ainda mantém um programa da rádio na FM 91.7.
"Acho que cursei direito por gosto muito da área jurídica, uma coisa ligou a outra. Sempre acompanhar meu pai em pautas policiais e nos bastidores da politica me fez cursar direito, mas jornalismo está no sangue mesmo", brinca, agradecendo ao pai por ter apresentado o mundo da comunicação.
Ronaldo Regis não fazia ideia que anos de trabalho, levando o filho em sua caminhada pelo jornalismo, faria com que o filho pudesse se espelhat nele. Para ele tudo começou em 1992 com repórter na Rádio Independente de Aquidauana.
Dois anos depois, o pai recebeu um convite do Lima Neto, e iniciava como repórter no jornal impresso O Pantaneiro.
"Eu com apenas 24 anos de idade, o Lima me chamou e disse pra eu aproveitar que fazia reportagem para rádio e escrever os textos, me deu uma máquina fotográfica e comecei a registrar tudo que acontecia em Aquidauana e Anastácio”.
Para ele, o radiojornalismo e o jornalismo impresso foram dando experiências e em 2001 decidiu cursar Jornalismo.
"Foi uma época muito corrida pois eu tinha de dar conta de tudo até às 16h, horário que embarcava no Brancão (ônibus universitário) com destino a faculdade em Campo Grande. Neste período, além de ser locutor na Rádio Difusora de Aquidauana, também era assessor de imprensa da Associação Comercial de Aquidauana e da Prefeitura de Anastácio, também fui contratado pelo Jornal Correio do Estado para atuar na região como repórter correspondente", destaca.
Foram cinco anos que Ronaldo mergulhou no mundo de funções, mas para ele foi gratificante. Em 2009, ele ingressou no serviço público estadual, mas nunca se afastou do jornalismo. "Sempre digo que rádio e jornalismo são vícios saudáveis", brinca.
O que ele não imaginava que toda sua trajetória poderia espelhar um de seus três filhos que hoje segue os mesmos passos no área da comunicação.
"Na época só o Ronald era nascido, ele sempre estava comigo em transmissões esportivas. Ele viajava o Estado todo com nossa equipe de transmissão e ele tinha apenas de nove para 10 anos. Como eu produzia bastante matérias em casa, já fazia home office, o Ronald estava sempre acompanhando meus contatos telefônicos com as fontes. Talvez tenha despertado nele o interesse. Confesso, que nunca dei ideia para ele abraçar a profissão, tanto que ele resolveu cursar Direito", comenta.
Os anos se passaram e, de repente, Ronaldo vê o filho como concorrente de rádio. "Eu estava em uma rádio transmitindo Campeonato Estadual e ele em outra emissora. O legal é que viajamos para outras cidades, cada uma na unidade móvel de sua emissora, e quando chegávamos para a transmissão, um auxiliava o outro em todos os sentidos, com equipamentos, informações".
Nos últimos dois anos transmitimos futebol na mesma equipe, Ronald foi repórter do pai e hoje para ele ver o crescimento do filho e saber que pode influenciar nesta caminhada é um sentimento inigualável.
"É um sentimento maravilhoso ver o filho trilhando o caminho que aprendeu a gostar porque viu o pai exercer a função. Ser espelho não é fácil. É inigualável o sentimento, mas confesso que nunca pensei que ele se espelhava em mim. Ele nunca me falou. O melhor de tudo, é que todas as vezes que a gente senta pra conversar, os assuntos são rádio, jornalismo, futebol, igreja e política, tudo ligado ao meio da comunicação", destaca.
Ronaldo ainda lembra que quando pequeno, Ronald era “piolho” de comício. Estava sempre grudado ao pai durante os trabalhos.
Hoje, após longos anos o pai desafiou o filho a apresentar seu programa de rádio na Nova FM de Anastácio e teve um excelente resultado. "O programa é muito corrido com todo tipo de informação e na hora que tenho de acordar meus ouvintes com alegria. Daí o Ronald aceitou o desafio e durante 15 dias apresentou o programa Na Mira. Pra mim foi gratificante ouvi-lo comandar um programa que também é um desafio diário".
Assim, Ronaldo é homenageado nesse Dia dos Pais, seu amor pelo jornalismo fez o filho enxergar o melhor da profissão e se tornar também um jornalista
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