Para quem precisa de dinheiro e não quer esperar o pagamento do 13º salário, no final do ano, os bancos já têm linhas de crédito a juros que variam de 2,59% a 4,2% ao mês para antecipar a grana.
O Agora consultou as condições de nove bancos (veja abaixo, Banco do Brasil, Real, Santander, Bradesco, Itaú, HSBC, Caixa Econômica Federal, Unibanco e Nossa Caixa). Entre as instituições que oferecem a menor taxa está o Itaú, que cobra juro de 2,5% ao mês. O valor mínimo do crédito é de R$ 80, e o máximo, de R$ 5.000.
Os prazos para quitação são parecidos em todas as instituições. A maioria estabelece como data de pagamento do empréstimo o dia em que o cliente receber a segunda parcela do 13º (por volta do dia 20 de dezembro). Outros, como o Banco do Brasil, permitem o pagamento até a primeira quinzena de janeiro.
Uma das taxas cobradas, além da IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), é a TAC (Taxa de Abertura de Crédito). Na maioria dos casos, a cobrança é de 5% do crédito.
O vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração, e Contabilidade), Miguel de Oliveira, afirma que esse tipo de empréstimo pode ser bastante vantajoso ao cliente. "A taxa de juros costuma ser menor, porque o risco do empréstimo é baixo."
Segundo uma pesquisa do Procon deste mês, a taxa média mensal dos empréstimos pessoais é de 5,27%, e a do cheque especial, de 8,22%. No entanto, o crédito com desconto em folha de pagamento pode ser uma opção melhor, mesmo quando comparado à restituição do 13º, pois tem juros mensais de 2% ou de até um pouco menos.
Os empréstimos são válidos para correntistas dos bancos, incluindo aposentados. A TAC (Tarifa de Abertura de Crédito), na maioria dos bancos, é de 5% do valor contratado.
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