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Brasil alcança superávit primário recorde no primeiro semestre

O Brasil fechou o primeiro semestre do ano com um superávit primário de R$ 71,674 bilhões, o maior valor para o período em sua história, informou hoje o Banco Central.


O valor equivale a 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro semestre, e está dentro das expectativas do Governo, cuja meta é fechar todo o ano com um superávit fiscal equivalente a 3,8% do PIB.


A economia que o Governo fez nos primeiros seis meses do ano para o pagamento de suas obrigações com dívidas é 25,4% superior ao conseguido no mesmo período do ano passado (R$ 57,150 bilhões), quando o valor era equivalente a 5,17% do PIB.


O superávit primário é a diferença entre as receitas e as despesas do setor público brasileiro, descontados os recursos destinados ao pagamento de juros gerados pela dívida.


Apesar de ter posto fim, em março de 2005, ao acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) pelo qual se comprometia a alcançar elevados superávits fiscais para garantir o pagamento de suas obrigações externas, o Governo brasileiro manteve a política de austeridade fiscal.


Em 2005 e 2006, o Brasil cumpriu com sua meta, que já não era condicionada ao acordo com o FMI, de fechar com um superávit fiscal acima de 4,25% do PIB.


Após o superávit recorde do primeiro semestre, o Governo precisa economizar agora outros R$ 24 bilhões, apenas um terço do que já alcançou, para cumprir sua meta para este ano.


"Economizar cerca de R$ 4 bilhões por mês até o fim de 2007 é uma meta bastante razoável, se levarmos em conta o aumento das despesas que sempre se registra no segundo semestre", afirmou o diretor do departamento econômico do Banco Central, Altamir Lopes.


Além de ter aumentado o superávit primário, o Governo pagou no primeiro semestre deste ano R$ 78,85 bilhões em juros da dívida, abaixo dos R$ 81,64 bilhões do mesmo período do ano passado.


A redução do valor destinado ao pagamento de juros ajudou a fazer com que o déficit nominal (o resultado das contas públicas já incluindo o destinado ao pagamento de juros) caísse no primeiro semestre para R$ 7,190 bilhões, o equivalente a 0,59% do PIB.


O déficit nominal nos primeiros seis meses do ano passado chegou a equivaler a 2,2% do PIB.


O Banco Central divulgou ainda que a dívida líquida do setor público, que em maio equivalia a 44,7% do PIB, caiu em junho para 44,3% do PIB.

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