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Brasil e Paraguai vão imunizar rebanhos contra a aftosa na mesma data

Na terceira reunião entre o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, e o ministro da Agricultura do Paraguai, Alfredo Molinas, ontem, na Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR), foram discutidas, principalmente, as ações conjuntas realizadas pelos ministérios no combate à febre aftosa.


Para Stephanes, em termos de integração, "este é o melhor momento para o Brasil e o Paraguai, em destaque, para a área de agricultura, que vem avançando nos entendimentos dos dois ministérios, que trabalham para consolidar as questões referentes ao controle da febre aftosa na região de fronteira".


Stephanes acredita que até novembro, quando o novo calendário de vacinação for definido para Mato Grosso do Sul e Paraná que ficam na região de fronteira com o Paraguai, haja um ajuste para que o rebanho dos dois países sejam imunizados no mesmo período.


Desde que ocorreu o primeiro encontro dos dois ministros, em abril deste ano, nove reuniões entre as equipes técnicas bilaterais foram realizadas na busca de soluções conjuntas. No encontro realizado hoje, foi feito um balanço das ações já realizadas na área de fronteira e projeções no relacionamento em defesa da saúde animal.


A iniciativa do governo brasileiro faz parte de um projeto para estimular o desenvolvimento regional com os países vizinhos. No âmbito da agricultura, essa questão passa pela harmonização de políticas públicas. Além disso, esse tipo de encontro segue as recomendações da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).


Tendo em vista que o Brasil é o maior exportador mundial de carne, as ações realizadas mostram que o País vem cumprindo a pauta na área da defesa animal. "Temos a segurança de que não vamos mais ter foco de febre aftosa, mas se houver um caso de ocorrência, estamos estruturados para qualquer eventualidade", disse o ministro Stephanes.


A reunião, que teve a presença de outros representantes do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), também serviu para tratar de diversos temas. Houve a troca de informações sobre tecnologias na área de etanol e biodiesel, como também na pesquisa e desenvolvimento referente a Sigatoka Negra, doença provocada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, que ataca as plantações de banana.

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