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Com risco de serem despejadas, famílias pedem socorro à Comissão de Direitos Humanos

Diversas famílias vivem em situação de precariedade e improviso em Campo Grande

Comissão de Direitos Humanos da OAB visita prédio para apoiar moradores. / OAB/MS

Diversas famílias que vivem em situação de precariedade e improviso no residencial Athenas, localizado na Mata do Jacinto, em Campo Grande, estão correndo o risco de serem despejadas. Os moradores já receberam ordem de despejo por parte da Prefeitura.

Na busca de uma solução, os moradores procuraram a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS) em abril, solicitando apoio. ?Eles nos entregaram um documento relatando as condições em que vivem e as dificuldades que enfrentam para conseguir uma casa nos programas sociais de habitação?, comenta o membro da Comissão Caio Magno Ducan Couto.

Uma das moradoras mais antigas, Izabel Gerônimo conta que todos estão cansados de promessas por parte do poder público. ?Temos várias inscrições para conseguirmos uma casa popular, mas até hoje nada foi resolvido. Em todos esses anos, foram muitas promessas. Nossa situação é difícil. Aqui chove e molha tudo. As casas estão desabando e a maioria das pessoas que moram aqui trabalha, são honestas e só querem uma moradia digna?, diz a pintora e servente de pedreiro.

Sem condições para pagar aluguel, as famílias que ali residem encontraram na construção inacabada uma alternativa para moradia. ?Não temos para onde ir. Moro aqui com meu esposo que é pedreiro e nosso filho. Se formos pagar aluguel, caro do jeito que está, ficamos sem comer?, comenta a auxiliar de cozinha, Lidiane dos Santos.

A Comissão de Direitos Humanos vai encaminhar ofício ao secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, o engenheiro Semy Ferraz, solicitando reunião. ?Vamos estabelecer um diálogo com o poder público para tentarmos encontrar uma forma de resolver essa situação que, entra e sai governo, continua a mesma?, completou Caio Magno. A visita foi também acompanhada pelo advogado Olavo Duncan Couto e os membros da Comissão, Stela Marisco Duarte e Ericson de Barros Costa.

O caso

O prédio foi invadido há mais de 12 anos quando a construtora responsável pela obra do conjunto de edifícios decretou falência. Os moradores já receberam ordem de despejo por parte da Prefeitura.

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