A área de Recursos Humanos dos Correios de Mato Grosso do Sul está fechando os últimos dias de 2009 em ritmo acelerado de trabalho, efetuando a contratação de mais 52 funcionários concursados.
A estatal fecha 2009 com um saldo positivo de 59 novos postos de trabalho a mais em relação a 2008. No entanto, o total de contrações no ano é maior, pois em 2009 houve o Plano de Desligamento Voluntário (PDV), quando foram oferecidas diversas vantagens para os funcionários que já tinham tempo para a aposentadoria.
"Não fossem os desligamentos pelo PDV ou outros motivos e o saldo de contratações seriam bem maior", afirma João Rocha, diretor regional dos Correios em MS. Ele ressalta que para 2010 já está previsto a realização de concurso para 6.565 vagas em nível nacional, sendo 46 em MS, priorizando a criação de vagas na área operacional, principalmente carteiros.
Agora, nos últimos dias de dezembro, estão sendo contratados 52 novos funcionários aprovados no último concurso na diretoria regional de Mato Grosso do Sul. São 33 carteiros e mais 19 funcionários para outras áreas. Recentemente já haviam sido contratados 10 funcionários, para reforçar o serviço de entrega de livros didáticos. A estatal termina 2009 com 1.505 funcionários no seu quadro efetivo em MS. Além desses empregos, a estatal gera empregos indiretos, como no serviço de limpeza, segurança e franquias.
Segundo João Rocha, o reforço contínuo de novos trabalhadores é reflexo de uma política nacional do governo Lula de fortalecimento da presença das estatais no país. "Ficou provado que o Estado age efetivamente como um indutor do crescimento. No nosso caso, as contratações visam acompanhar o crescimento da demanda pelos serviços oferecidos pelos Correios, a criação de novas agências e a necessidade de reforço da área operacional na ponta, ou seja, na entrega, o que leva a contratação de mais carteiros."
Para Rocha, a ECT está fechando 2009 com um saldo positivo tanto nos resultados financeiros como na geração de empregos. "Foi um ano positivo para os Correios, refletindo a melhora da economia, onde a receita cresceu, mais empregos formais foram criados, investimentos foram feitos na ampliação e reforma da rede de agências, bem como na infraestrutura de distribuição. Por outro lado, pelo sétimo ano consecutivo, foi assinado um acordo coletivo de trabalho com ganho real nos salários, ou seja, acima da inflação do período. Para um ano que começou sob o signo da crise não foi ruim".
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