Menina foi sepultada na tarde deste domingo, em Campo Grande
Menina Eloá foi sepultada no cemitério Nacional Park no bairro Moreninhas / Maressa Mendonça
Cinco dias após o ataque que matou a menina Eloá Aquino Carvalho, de 3 anos, a titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), a delegada Marília de Brito, encerra nesta segunda-feira (16) o inquérito do caso.
Cecílio Martins Centurião Júnior, de 34 anos, que retirou a criança do carrinho de bebê, levantou e arremessou no chão, será indiciado por homicídio doloso qualificado. O autor do ataque foi diagnosticado com esquizofrenia e interditado judicialmente há 7 anos.
“No inquérito do homicídio a investigação juntou detalhes da vida dele, como o processo de interdição, o fato de ele morar sozinho e o interrogatório da mãe”, detalhou. Por ele ser interditado, a delegada afirmou que a Justiça é quem vai decidir de se ele é imputável ou não. “Toda essa analise será decidida na esfera judicial”, completou.
No interrogatório, a mãe de Cecílio relatou a delegada que o filho tomava medicamento controlado, morava sozinho e era agressivo. Em 2010, ele chegou a ficar internado no setor de psiquiatria da Santa Casa por “grave problema mental”. Em um dos atestados, os médicos já apontavam para “isolamento social” e “prejuízo cognitivo”.
Cecílio foi preso na manhã da última quarta-feira (11). A prisão em flagrante foi convertida em preventiva e o homem está uma ala psiquiátrica do Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho.
Morte encefálica - Após ficar internada na Santa Casa por quatro dias, o Hospital atestou a morte encefálica de Eloá na madrugada de sexta-feira (13). A mãe autorizou a doação das córneas e rins e a captação de órgãos foi feita na manhã de sábado. As duas córneas serão transplantadas a paciente de Campo Grande e os rins serão levados para São Paulo.
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