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O desejo de mudança, de ver um país melhor, sem corrupção, sem impunidade levou aproximadamente 60 mil pessoas às ruas de Campo Grande em um protesto histórico nesta quinta-feira (20). A população tomou a avenida Afonso Pena, cartão postal da Capital, para mostrar a indignação contra as denúncias de fraudes e corrupção no tratamento do hospital do câncer, a gastança do dinheiro público e para pedir um basta na impunidade de políticos.
Os organizadores chegaram a falar em 100 mil pessoas. A Polícia Militar foi mais tímida e estimou o público em aproximadamente 35 mil manifestantes. Informação extra oficial da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) estimou 60 mil pessoas.
?Fui para mostrar minha indignação com a corrupção e com a falta de vergonha na cara dos políticos?, afirmou o gerente de marketing Humberto Moretto, 29 anos, que foi com um grupo de amigos na manifestação. ?Era para parar Campo Grande?, frisou o jovem.
O campo-grandense aproveitou o I Ato Público em Campo Grande para soltar o grito de revolta que estava preso na garganta: ?chega de roubalheira?, ?basta?, ecoaram pela marcha.
?Tem tanta gente passando fome e vereador gasta R$ 80 mil com café da manhã?, revoltou-se a acadêmica de Fisioterapia, Andressa da Silva, 18 anos.
?Vim mostrar minha indignação com tanta corrupção e falta de espaço para a gente trabalhar?, argumentou o artesão Lionel Ribeiro de Lara, 27 anos, que reclama da falta de local para expor seu trabalho em ruas ou em praças públicas. Ele levou uma placa contra a PEC 37, a proposta que tira o poder do Ministério Público. ?Vai facilitar a impunidade?, justificou o jovem.
A manifestação teve a atuação da Polícia Militar, Agetran e Guarda Municipal. Apesar da provocação dos manifestantes, não houve atrito ou disparos de balas de borracha.
Contudo, o ato terminou com a ação de um pequeno grupo de vândalos, adolescentes e jovens, que promoveram quebra-quebra e depredações de lojas, bancas de revistas, agências bancárias e outros locais no centro. Três ônibus do transporte coletivo foram os.
Policiais militares ocuparam as ruas centrais após os protestos e colocaram fim aos atos de vandalismo.
(Matéria do site Midiamax, com edição)

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