As empresas de Mato Grosso do Sul pagam a seus trabalhadores salários 16,2% menores que os da média nacional, segundo pesquisa divulgada ontem no Cadastro Central de Empresas (Cempre/2005) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o estudo, o salário médio pago aos trabalhadores sul-mato-grossenses pelas empresas locais era de 3,1 salários mínimos em 2005, enquanto a média nacional de remuneração nas empresas era de 3,7 mínimos.
Considerando-se o valor do salário mínimo em vigor (R$ 380,00), os ganhos médios dos trabalhadores de empresas de MS seriam, hoje, menores em aproximadamente R$ 230,00, na comparação com os salários médios nacionais.
Segundo o IBGE, o patamar estadual de salários pagos pelas empresas locais se configura como o 12º maior dos estados brasileiros. Apesar de a média nacional de remuneração nas empresas ser de 3,7 salários mínimos, os salários médios nas empresas de Brasília são de 6,8 salários mínimos - o maior valor médio do País. São Paulo aparece na 2ª colocação no ranking de maiores salários com pagamento médio de 4,5 salários por trabalhador. A menor remuneração nas empresas é registrada em Alagoas, onde cada trabalhador ganha, em média, 2,1 salários mínimos por mês.
O IBGE aponta que, em 2005, havia 450,9 mil trabalhadores empregados em 70,3 mil empresas existentes em Mato Grosso do Sul. O valor global dos salários destes trabalhadores no ano de 2005 foi de R$ 4,4 bilhões, o que representou 1% da movimentação nacional com salários. Segundo o Cempre, mais da metade das empresas de MS, ou seja, pouco mais de 36 mil empresas, atuam na atividade do comércio.
No ano de 2005, o número de trabalhadores empregados nas empresas estaduais respondeu por 1,1% do total nacional de funcionários em atividade e a remuneração total destes trabalhadores movimentou 1% do volume nacional gasto com salários. As empresas do Centro-Oeste responderam por 8% do total dos trabalhadores empregados no País e por 9,2% da remuneração nacional.
Sinalizando a concentração de empresas e de postos de trabalhos, o IBGE revelou também que as empresas instaladas em Campo Grande detêm 51% dos empregos gerados no Estado, o que posiciona a Capital de MS com o 11º maior índice de concentração de empregos estaduais do País. Florianópolis (SC) registrou apenas 14,3% dos empregos gerados no Estado de Santa Catarina, posicionando-se como a menor concentração de empregos na capital. Já a capital de Roraima, município de Boa Vista, concentra 89,2% de todas as ocupações existentes nas empresas naquele Estado.
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