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Fiscais agropecuários retomam greve em Mato Grosso do Sul

Os fiscais federais agropecuários de Mato Grosso do Sul decidiram nesta segunda-feira que vão retomar, a partir desta terça-feira, a greve que tinha sido suspensa para retomar as negociações com o governo federal. Segundo o presidente da Associação dos Fiscais Federais Agropecuários de Mato Grosso do Sul, Sérgio Feijó Figueiredo, dessa vez a paralisação dos trabalhos no Estado durarão cinco dias, mas, caso seja preciso, novas paralisações serão realizadas até que a categoria tenha as reivindicações atendidas.


Os fiscais agropecuários reivindicam elevação do piso salarial de R$ 2,7 mil para R$ 5,1 mil e do teto, que atualmente é de R$ 4,821 mil, para R$ 8,1 mil. Com a greve de cinco dias, conforme Figueiredo, a fiscalização sanitária nas indústrias e os problemas de patogenia de animais também serão afetados, o que pode comprometer as exportações de produtos sul-mato-grossenses que podem sofrer redução de 70%, já que apenas 30% dos fiscais exigidos estarão trabalhando enquanto permanecer a greve.


Neste ano, os fiscais federais agropecuários permaneceram em greve por 11 dias, mas voltaram ao trabalho dando trégua de 20 dias como parte de acordo fechado entre a Anffa (Associação Nacional de Fiscais Agropecuários), o secretário de Recursos Humanos, Douvanier Paiva Ferreira, e o secretário-executivo do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Silas Brasileiro.


Em novembro de 2005, os fiscais paralisaram as atividades por 18 dias até conseguirem um reajuste salarial de 10%. Na ocasião, os frigoríficos tiveram que reduzir o abate de animais para não ter prejuízos pela falta do selo do SIF (Serviço de Inspeção Federal). Os fiscais revelam que desde 2005 a categoria vem pleiteando uma série de ações junto ao governo federal, dentre elas a criação da Escola Superior de Fiscais Agropecuários, contratação de novos fiscais e reajustes salariais.


O Estado conta atualmente com 106 fiscais federais agropecuários que atuam no controle fitossanitário, enquanto no Brasil são cerca de cinco mil fiscais federais agropecuários, que atuam desde a fiscalização das lavouras, frigoríficos, abatedouros e indústrias, até o acompanhamento da comercialização dos produtos vegetais e animais. Eles também realizam controle de qualidade dos produtos e são responsáveis pelo registro destes produtos e pelo credenciamento de empresas.


A proposta, enviada pelo Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, não contempla uma das principais demandas dos fiscais que é a alteração do piso salarial. No documento, o governo se compromete a conceder reajuste salarial de 12,49% em três anos, ou 4% por ano, nos meses de julho de 2008, julho de 2009 e julho de 2010.

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