Arquivo pessoal
Frustrações na carreira militar fizeram com que aquidauanense se alistasse na Legião de Estrangeiros na França. A data da viagem já está marcada e o militar só está aguardando a liberação das fronteiras para o embarque.
Eberson Quirino Ferreira, 34 anos contou ao Pantaneiro como está sendo a preparação dele para essa nova experiência, que de acordo com ele tem que ter muito preparo físico e psicológico.
O alistamento é feito diretamente na França, as pessoas com idades de 17 a 40 anos podem fazer a inscrição e não é levado em conta o passado do candidato, grau de estudo e nem religião, porque perante a Legião todos são iguais.
A legião Estrangeira Francesa, é um ramo do serviço militar do exército francês criado em 1831. Os legionários são soldados altamente treinados em todo tipo de terreno e atuam no mundo todo. É a única área da carreira militar aberta a recrutamento de estrangeiros dispostos a servir a França e intervir em conflitos de grande escala, principalmente o terrorismo e guerrilha.
Sobre o motivo que o levou a escolher esse caminho Eberson conta que teve conhecimento sobre a legião ainda no tempo que servia no 9º Batalhão do Exército, nos anos de 2005 a 2009. Mas foi durante o treinamento para missão Haiti, em 2007, que ele se aprofundou a respeito da força de elite ainda existe no mundo. “Fiz minha história nesse período como militar, atleta, o que me levou ao reconhecimento nacional no ano de 2006. Mas foi lá que também tive muitas frustrações, cursos não permitidos para mim. O que me desmotivou grandemente. Mas lá na Legião não tem isso, todos aqueles que têm o devido preparo, têm oportunidades.”, conta.
Ainda segundo o militar a ida dele será para agregar novas oportunidades, aventuras e principalmente refazer sua história como militar. “A Legião oferece tudo isso num contrato inicial de 5 anos renovados automaticamente. Só basta estar preparado e se alistar diretamente na França, apresentando passaporte e passar nos testes”.
Sobre os preparos físico, ele conta são baseados no da própria Legião, com treinamento de barra, treinamento de Luc Léger (corrida de 20 metros entre dois pontos) e marchas de que variam de 50 a 200 km, inclusive já está pensando em ir correndo de Aquidauana para Campo Grande, como parte deste treinamento.
Sobre a língua do país, Ferreira conta que está se inteirando um pouco sobre o idioma para não passar perrengue, “estou estudando a língua francesa, o básico da língua. Mas isso é o de menos o francês é ensinado lá dentro, no dia a dia. Ainda mais por ser uma unidade formada somente por estrangeiros”, afirma.
Ao todo são cerca de 7 mil estrangeiros de mais de 130 nacionalidades. No Brasil, apenas 3 pessoas foram chamadas para servir, além dele, conta Eberson.
"Mochila e documentos já estão no jeito, só estou aguardando a liberação das fronteiras para embarcar", disse o militar falando sobre a proibição da entrada de brasileiros em outros países da Europa por conta do Coronavírus.
Ao Eberson desejamos boa sorte, nessa nova caminhada!
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