A partir de 8 horas haverá uma assembléia entre os funcionários da Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul), localizada na BR-163, saÃda para São Paulo, onde eles devem se manifestar contra o reajuste oferecido pela empresa, de 4%. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia de Mato Grosso do Sul, Aldo Aristimunho, ressalta que o pedido de reposição de 11,7% e que o Ãndice apresentado pela companhia não é aceitável.
Ele ressalta que o grupo Energias do Brasil tem anunciado ganho de 14% no lucro lÃquido no último trimestre, além das premiações sucessivas que a companhia tem obtido. "Os funcionários que dão esses lucros e rendem esses prêmios", diz Aldo. Segundo ele, são cerca de 900 funcionários que compõe o quadro, um número drasticamente reduzido desde a privatização, quando haviam 2,8 mil.
Os salários dentro da empresa variam. A maior parte dos funcionários - com exceção dos diretores - recebe entre R$ 600,00 e R$ 1,8 mil. Aldo lembra, ainda, que a empresa tem a maior tarifa residencial do PaÃs, conforme mostram dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Aldo afirma que se a energética não apresentar proposta melhor de reajuste pode ser deflagrada uma greve.