Governo ainda analisa se irá cancelar ponto facultativo
Chico Ribeiro
Em entrevista coletiva após a abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (2), o governador Reinaldo Azambuja explicou que a administração estadual ainda avalia se irá manter o ponto facultativo do Carnaval, mas explicou que o importante é evitar aglomerações.
“Nós estamos fazendo toda uma análise, porque você não pode tomar uma atitude de 47 mil pessoas em um universo de 2,8 milhões. Fica muito parecendo que são os funcionários públicos que são os culpados pelas aglomerações e não é isso. Tem que fazer uma análise se cancelar o ponto facultativo realmente vai resolver. O ponto facultativo já é uma tradição. Às vezes, as pessoas já têm um planejamento de vida para o Carnaval. O que nós não podemos ter é as aglomerações. E elas não são feitas só pelos funcionários públicos, mas por todos que, muitas vezes, não têm a consciência”.
Os servidores públicos estaduais ativos representam apenas 1,6% da população de Mato Grosso do Sul. Reinaldo Azambuja explicou que o assunto está em discussão no Fórum de Governadores e, no âmbito estadual, no COE-MS (Centro de Operações de Emergências), que avalia cientificamente o assunto, mas disse que não quer penalizar o servidor.
A pandemia de Covid-19 também foi um dos temas do discurso do governador. Ele afirmou que a vacinação traz a esperança de dias melhores para o país. “Viramos a página de 2020. Se a pandemia infelizmente não foi vencida e ainda hoje enfrentamos dias difíceis nas UTIs dos nossos hospitais, chegamos a um novo momento. Com as vacinas e o programa de imunização ganhando mais ritmo, estamos prontos para nos reencontrar com as nossas mais valiosas vocações: o trabalho, a produção, o crescimento, a geração de empregos e oportunidades; o avanço da qualidade de vida de toda nossa gente. Mato Grosso do Sul abre 2021 movido a otimismo e esperança”.
Polícia
Caso está sendo investigado como morte a esclarecer
Economia
Negociação oferece desconto de 100% em juros e multas
Voltar ao topo