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Licitação para pavimentar a BR-419 sai até fim deste ano; distância entre Aquidauana e Rio Verde será encurtada em 150 KM

Rodovia estabelece uma nova rota de escoamento da produção agrícola oriunda de Mato Grosso e do Norte de Mato Grosso do Sul

Estrada da Pedra Canga - cujo acesso principal é pela BR 419. / Google

A licitação que vai escolher as empresas que executarão uma das mais ambiciosas obras de pavimentação no Estado, a BR-419, deve ser feita até o fim do ano. Segundo o deputado estadual Felipe Orro (PDT), que participou de uma audiência pública ontem (3) em Rio Negro, uma das cidades cortadas pela BR-419, o secretário de Obras Edson Giroto garantiu que a licitação sai até o fim do ano para começar a obra em 2014.
Pelas características do terreno e a região que corta, a BR-419 exigirá um montante elevado de recursos para ser pavimentada. O valor estimado é de R$ 391 milhões. Estão previstos a construção de túneis para travessia de animais e alambrados nesses trechos, acostamento em toda extensão e pista com categoria no padrão 1, onde os veículos podem trafegar na velocidade de 100 quilômetros por ora.
O governo quer dividir a obra em quatro frentes, cabendo uma frente a cada empreiteira, para acelerar a conclusão. A primeira frente compreende o trecho de Rio Verde a Rio Negro, a segunda, de Rio Negro à localidade de Santana, a terceira de Santana ao Taboco e a quarta, do Taboco até Aquidauana. Só o projeto executivo da obra custou R$ 10 milhões e foi bancado integralmente pelo governo do Estado. A União exige o projeto executivo, que traz todos os detalhamentos, para injetar recursos federais.
A BR-419 interliga a região Norte com a região Oeste do Estado, encurtando em 150 quilômetros a distância por via pavimentada entre Aquidauana e Rio Verde, e estabelece uma nova rota de escoamento da produção agrícola oriunda de Mato Grosso e do Norte de Mato Grosso do Sul via portos de Corumbá e Porto Murtinho. Também é importante peça na integração rodo-ferroviária entre os Oceanos Atlântico e Pacífico, um ambicioso projeto de logística do governo federal para abrir caminho ao mercado asiático pelo Pacífico, o que encurta em 7 mil quilômetros a distância atual percorrida pelos navios.
?Como pantaneiro, como representante dessa região, sonho e luto por essa obra desde que fui vereador em Aquidauana, na década de 90. Lembro que falava sobre isso com o ex-governador Fragelli. Ele fez a elevação do leito da rodovia e já dizia, naquela época, que sem recurso federal a obra era impossível de ser feita. Agora temos a garantia dos recursos federais feita pela presidente Dilma e toda boa vontade do governador André e do secretário de Obras Edson Giroto para executar a obra. É um momento especial que vive nosso povo, essa obra é a redenção econômica da região pantaneira?, completa Felipe Orro.

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