Além do potencial de produção, a utilização do algodão transgênico tem proporcionado forte incremento de ganhos aos produtores da região. Segundo resultados obtidos na Fazenda Planalto, o resultado econômico final de um hectare cultivado com algodão transgênico é superior em R$ 577,00 na comparação com o ganho médio de um hectare cultivado com o algodão convencional. "Este resultado econômico ocorre em função do aumento da produtividade do algodão transgênico, somado à diferença proporcionada com o menor custo das aplicações de defensivos nas lavouras", disse Penteado, ao lembrar que há incremento no custo referente à taxa de tecnologia (royalties) do algodão transgênico paga à multinacional Monsanto.
Ainda assim, ele explica que o algodão transgênico proporciona pouca retração no custo de produção, mas amplia os ganhos em decorrência da maior produtividade. "Conseguimos produzir 366@/hectare com algodão transgênico, sendo que o cultivo convencional rendeu 335@/hectare", revelou. Segundo ele, o custo para produzir um hectare foi praticamente o mesmo, já que o gasto superior com as aplicações de defensivos na cultura convencional é compensado pelos pagamentos de royalties no transgênico. "Assim, o ganho econômico de R$ 577,00/hectare é fruto da produtividade maior", confirmou.
Penteado ressaltou ainda que a tendência é que a produtividade do algodão transgênico (Bollgard I - único transgênico de algodão liberado no Brasil) seja maior que o rendimento da cultura convencional, por ser mais resistente a insetos. "Como não temos 100% de eficiência no controle das lagartas no cultivo do algodão convencional, o número de maçãs com algodão por hectare tende a ser maior no transgênico. Além disso, o cultivo do transgênico pode reduzir, em média, duas aplicações de defensivos", finalizou. (MAG)
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