A ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) emitiu uma nota de repúdio contra as depredações que vândalos fizeram no comércio após o segundo dia de protestos na Capital.
Na nota, a associação afirma apoiar a manifestação popular e diz que também protestou sobre a alta carga tributária, o fim da corrupção e da burocracia, a aplicação correta dos recursos públicos na saúde, educação e segurança, o pedido de uma reforma política e mais oportunidades de geração de emprego e renda.
O texto ainda informa que a entidade respeita os idealismos do movimento, mas repudia os atos de vandalismo e de depredação do patrimônio público e privado praticados por uma minoria, já que estabelecimentos sofreram algum tipo de destruição.
Veja abaixo a nota na íntegra:
A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande apoiou a manifestação popular realizada ontem (20), onde também protestou sobre a alta carga tributária, o fim da corrupção e da burocracia, a aplicação correta dos recursos públicos na saúde, educação e segurança, o pedido de uma reforma política e mais oportunidades de geração de emprego e renda.
"Apoiamos o manifesto ordenado e pacífico em busca de melhorias para a sociedade e mudança da política nacional", declarou o diretor da ACICG, João Carlos Polidoro.
Respeitando os idealismos do movimento, a entidade repudia os atos de vandalismo e de depredação do patrimônio público e privado praticados por uma minoria, já que estabelecimentos sofreram algum tipo de destruição.
Ainda ontem, a ACICG teve conhecimento de que alguns comércios seriam alvo de vandalismo e tomou como providências avisar os respectivos empresários, além de contatar a Polícia Militar, que afirmou estar preparada para agir caso fosse necessário.
A entidade entende que, por ser uma manifestação livre, sem um único comando, a situação pode fugir ao controle, mas ainda assim repudia a depredação ocorrida.
Por conta disso, orientamos novamente os empresários a fecharem seus estabelecimentos uma hora mais cedo nesta sexta-feira.
A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande enviou um ofício à Polícia Militar pedindo reforço para barrar os atos de destruição.