Mata nativa seria derrubada e substituída por pastagem
Divulgação/MPMS
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) expediu uma recomendação para que o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) não autorize a retirada de 2,9 mil hectares de área nativa no Pantanal. A área de mata seria derrubada na Fazenda Girassol e substituída por pastagem.
A recomendação feita pela 2ª Promotoria de Justiça da comarca de Corumbá tem caráter urgente, visto o significativo impacto ambiental, possivelmente irreversível, que poderá alterar drasticamente o regime das águas e significativamente todo o ecossistema, descaracterizando a paisagem da planície do Pantanal. A iniciativa do Ministério Público Estadual visa impedir o desmatamento de 2,9 mil hectares de vegetação nativa, localizados na Zona de Planície Pantaneira.
Na fazenda, foram identificadas na região espécies protegidas por lei: jatobá, pequi e aroeira - esta última ameaçada de extinção, bem como o cumbaru, que se encontra em situação de vulnerabilidade na lista da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) de 2011.
A recomendação, que é destinada não só ao Imasul, mas também aos proprietários da Fazenda Girassol, concede o prazo de dez dias úteis para que os recomendados encaminhem ao Ministério Público Estadual resposta, por escrito, sobre o seu acatamento e, em caso positivo, comprovem as medidas adotadas em cumprimento.
(com informações do MPMS)
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