Medidas foram adotadas no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres
Gustavo Escobar
Com a intensificação das baixas temperaturas em Mato Grosso do Sul, o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), ligado ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), implementou uma série de adaptações estruturais e térmicas para garantir o bem-estar dos animais em reabilitação, principalmente filhotes e espécies sensíveis ao frio.
Durante o outono e inverno, entre maio e agosto, o estado registra temperaturas próximas de 0°C, além de geadas e neblinas que afetam diretamente a fauna local. Para minimizar os impactos dessas condições, o Cras ativou um protocolo especial com ações como a instalação de lonas contra o vento nos recintos e o uso de aquecedores, principalmente em unidades destinadas a animais em estado crítico ou em tratamento hospitalar.
“A queda de temperatura pode causar estresse térmico em muitas espécies, especialmente nos animais mais jovens ou debilitados. Por isso, fazemos o monitoramento constante e adotamos medidas imediatas de aquecimento e proteção sempre que necessário”, explica Jordana Toqueto, médica-veterinária responsável pelos atendimentos clínicos no Cras.
Os recintos são planejados para simular as condições naturais das espécies, respeitando suas características fisiológicas e comportamentais. O hospital veterinário do Cras, com mais de 1.150 metros quadrados, conta com ambulatórios, clínicas e laboratórios de patologia clínica, essenciais para diagnósticos e tratamentos.
A alimentação também é adaptada, com uma cozinha específica para a preparação de dietas especiais, seguindo critérios sanitários e nutricionais rigorosos. Os recintos de répteis e mamíferos possuem solários para exposição controlada ao sol, contribuindo para a saúde dos animais.
“As adaptações são planejadas com base em critérios técnicos, respeitando o bem-estar animal em todas as fases da recuperação. Nosso objetivo é oferecer conforto e condições adequadas para que esses animais se recuperem plenamente e possam, sempre que possível, retornar à natureza”, afirma Aline Duarte, gestora do Cras.
Além das melhorias nos recintos, as dependências administrativas foram reformadas e mobiliadas para oferecer melhores condições de trabalho às equipes técnicas, refletindo diretamente na qualidade do manejo e dos cuidados diários com os animais silvestres.
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