O grupo mineiro DebMaq do Brasil, que tem mais de 10 anos de atuação no mercado brasileiro e é referência na fabricação de máquinas para o segmento de metalmecânica, plástico e também de corte e conformação, anunciou nesta quinta-feira (04) que pretende instalar um complexo industrial em Mato Grosso do Sul composto por sete indústrias e com investimento de até R$ 1 bilhão.
A informação foi dada pelo empresário Américo Amadeu Filho, presidente do grupo, durante reunião no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, onde está estacionada a unidade móvel de difusão tecnológica da DebMaq, com o diretor-corporativo da Fiems e diretor-regional do Senai, Jaime Verruck, com o presidente do Simemae (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos do Estado), Irineu Milanesi, e com o vice-prefeito de Campo Grande, Edil Albuquerque.
Jaime Verruck informou que o Senai está preparado para atender a demanda por mão-de-obra qualificada do Grupo DebMaq do Brasil, necessitando apenas que seja definido município onde o complexo industrial será erguido para que seja montado um cronograma de cursos.
“A empresa precisa de trabalhadores com formação profissional na área técnica e o Senai oferece a estrutura necessária para capacitar essa mão-de-obra, independentemente da cidade que eles escolherem”, disse.
O diretor-técnico da Deb’Maq do Brasil, Carlos Davi de Araújo Gonçalves, disse que Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Paranaíba, Aparecida do Taboado e Bataguassu estão na disputa pelo complexo industrial fábrica.
Ele explicou ainda que Campo Grande leva vantagem sobre as outras cidades sul-mato-grossenses por oferecer uma infra-estrutura melhor, mas perde pela distância com o mercado consumidor, no caso, São Paulo.
Carlos Gonçalves acrescentou ainda que está prevista a geração de 1,5 mil a 1,7 mil empregos diretos, além de 5 mil indiretos com prazo estimado para começar a operação das sete fábricas em 24 meses a contar do início das obras.
“A definição de Mato Grosso do Sul como destino do complexo industrial é muito provável, mas existe o interesse de outras duas Unidades da Federação, mas no Estado as negociações estão bem avançadas”, ressaltou.
Para se instalar no Estado, o grupo pretende fazer uso de financiamentos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
O vice-prefeito Edil Albuquerque aproveitou para divulgar as potencialidades da Capital, acrescentando que há uma área de 52 hectares no Pólo Industrial Sul que pode ser utilizado pela indústria.
“Temos vários aspectos interessantes, um programa de desenvolvimento, o Prodes, e uma secretaria voltada à indústria”, disse. Neste momento, os diretores da DebMaq e o diretor-corporativo da Fiems estão na Governadoria para falar com o governador André Puccinelli (PMDB).