Mato Grosso do Sul registrou, em julho, o pior desempenho do País na geração de empregos formais, segundo dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No mês passado, foram contratados 14.660 trabalhadores formais no Estado, enquanto outros 16.334 funcionários empregados com carteira assinada foram demitidos, o que comprova a eliminação de 1.674 vagas do mercado estadual de trabalho somente em julho. O Caged revela que MS registrou variação de -0,5% na evolução do emprego formal, seguido pelo Rio Grande do Sul, com índice de -0,09%, o segundo pior resultado do País.
Todos os outros estados brasileiros registraram variação positiva na geração de empregos.
No acumulado de janeiro a julho, MS admitiu 116.996 trabalhadores celetistas (com carteira assinada), enquanto 101.511 funcionários do emprego formal foram demitidos, resultando em saldo de 15.485 vagas incorporadas ao mercado de trabalho no ano. Mesmo diante do resultado negativo registrado no mês passado, o saldo total de postos incorporados nas atividades econômicas de MS nos sete primeiros meses deste ano é 13,7% superior ao total de 13.621 vagas acrescentadas de janeiro a julho de 2006.
Desempenho nacional
No mês de julho em todo o País foram criados 126.992 empregos com carteira assinada, o que elevou o estoque de postos celetistas em +0,44%. Nos sete primeiros meses do ano, o incremento de vagas no estoque nacional de empregos já atinge 1.222.495 (+4,42%).
No Brasil, todos os grandes setores de atividade econômica apresentaram expansão do emprego formal em julho. Segundo o Caged, os principais dinamizadores do emprego com carteira em julho de 2007 foram: serviços, com o acréscimo de 38.154 postos (+0,33%); indústria de transformação, com 28.996 oportunidades de trabalho (+0,43%), o segundo melhor resultado do mês para o período; e comércio, com 27.921 vagas (+0,45%).
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