O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para as metas oficiais, deve encerrar o ano em 3,72% de acordo com a expectativa média de uma centena de analistas de mercado consultados pelo Banco Central, na última sexta-feira (27).
A projeção teve ligeiro aumento em relação aos 3,70% calculados na pesquisa da semana anterior, como mostra o Boletim Focus, divulgado hoje (30) pelo BC, e se mantém abaixo do centro da meta de 4,50% de inflação anual definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Segundo a pesquisa do BC, o IPCA deste mês deve ficar em 0,23%, com leve aumento em relação à previsão anterior, de 0,21%, e comportamento semelhante de preços deve se repetir em agosto. Movimento que eleva de 3,59% para 3,62% a projeção de IPCA para os próximos 12 meses.
Os preços no varejo estão mais valorizados na capital paulista, onde o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) da Universidade de São Paulo (USP) aponta inflação de 4,08% no ano.
Dos indicadores de preços ao consumidor, o menor reajuste se verifica nos preços administrados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, educação, medicamentos e outros). Eles representam quase um terço na composição do IPCA e devem aumentar em torno de 3% neste ano (3,75% no ano que vem).
Os preços no atacado, acompanhados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), indicam comportamento de queda há duas semanas. O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) cai de 3,48% para 3,46% e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) cede de 3,49% para 3,45% a comparação semanal.
Economia
Duas projeções diferentes, divulgadas nesta terça (14), apontam que a produção de grãos, leguminosas e oleaginosas devem superar a do ano passado, com índice entre 8% e 10%
Educação
O procedimento da matrícula é feito on-line
Voltar ao topo