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Denúncia

Polícia interdita empresa que fornecia alimentos para pacientes do HU

Denúncia anônima afirmou que cozinha industrial operava sem alvará, mas hospital destaca que empresa estava dentro do prazo estipulado pela Vigilância Sanitária

Deco | Divulgação

A empresa Cook Empreendimentos em Alimentação Coletiva LTDA, que fornece alimentação ao Humap-UFMS (Hospital Regional Maria Aparecida Pedrossian), foi interditado na manhã desta sexta-feira (13) após ser flagrado fabricando e fornecendo alimento para a ala funcional e de pacientes do hospital. A fiscalização foi realizada pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado).

Segundo a Deco, a empresa já havia sido proibida de funcionar na tarde da quinta-feira (12), por supostamente não possuir alvará de funcionamento. Nesta manhã, mesmo com a interdição, uma denúncia teria afirmado que a cozinha industrial da empresa teria ignorado a determinação e seguido em funcionamento.

Procurada pela reportagem, a assessoria do Humap-UFMS afirmou que está ciente da interdição, mas destacou que a motivação não está clara. A empresa, que venceu a licitação orçada em R$ 57 milhões, entrará com pedido de mandado de segurança ainda nesta sexta-feira para restabelecer judicialmente o funcionamento. O contrato da licitação tem vigência de um ano, tendo sido iniciado no último dia 8 de novembro.

A assessoria destacou que após o resultado da licitação, na qual a Cook Pontual foi a segunda colocada, a Vigilância Sanitária teria encontrado irregularidades na estrutura da cozinha industrial, mas que a empresa estaria dentro do prazo para efetuar as adequações, não sendo, portanto, impedida de funcionar.

“Na ocasião da fiscalização da Vigilância Sanitária, ocorrida em 27 de novembro, o laudo expedido pela Coordenadoria da Vigilância Sanitária de Campo Grande estipulou prazo de 60 dias para que a empresa promovesse as adequações arquitetônicas exigidas. Portanto, não haveria razão para a interdição”, apontou o hospital.

A direção do Humap-UFMS aguarda a distribuição do pedido de mandado de segurança, que deve ocorrer nesta tarde. “A partir disso, o diretor da unidade, Carlos Coimbra, devera despachar com o juiz responsável para explicar que a empresa estava dentro do prazo legal e que a alimentação dos pacientes não pode ser interrompida”, pontuou.

A empresa é de Belo Horizonte e fornece ao Humap-UFMS uma média de 1200 refeições por dia, entre as quais estão café da manhã, almoço, ceia, café da tarde e jantar. Segundo o hospital, a empresa conseguiu entregar as refeições referente até o café da tarde e espera que a decisão seja revertida ainda hoje.

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